quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Petrobras desiste da Galp


Petrobras desiste dos 33% da Eni na portuguesa Galp
          A Petrobras não chegou a um acordo sobre preço e desistiu de comprar a participação da italiana Eni na portuguesa Galp, segundo informou ontem fonte próxima às negociações. O valor pedido pelo grupo italiano desde o início era considerado obstáculo à concretização do negócio. A Eni pediu 4,7 bilhões de euros (aproximadamente R$ 10, 4 bilhões) pelos 33,3% que detém da Galp.
          A Petrobras ofereceu 3,5 bilhões de euros (R$ 8 bilhões) pelo ativo que, entre outras vantagens, ampliaria a participação da estatal no cobiçado pré-sal da bacia de Santos. A Galp é parceira da Petrobras nos bloco BM-S-11 (Lula e Cernambi), BM-S-8, BM-S-21 e BM-S-24. A estatal brasileira também planejava outras sinergias com a Galp, que poderia ser a porta de entrada para a distribuição de derivados de petróleo do País na Europa. 
          Leia na coluna de Petróleo: Petrobras estima crescimento de até 4% em 2011.



TRATAMENTO IGUAL AO PRÉ-SAL PARA RESERVAS DE URâNIO
          As reservas de urânio no Brasil têm de ser tratadas com a mesma importância que o governo dá ao pré-sal defendeu ontem o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães. Segundo ele, o conteúdo energético das reservas de urânio no País são “da mesma grandeza do volume de óleo já inscrito como reserva provada pela Petrobras”.
          “Temos 309 reservas conhecidas, mais 300 mil prognosticadas e 500 mil especulativas. No cenário otimista, tudo dá 1 milhão de toneladas, da ordem do que tem na Austrália. Isso faria do Brasil a segunda maior reserva do mundo”, destacou em entrevista após participar do Congresso Latino Americano de Energia no Rio. 
          Leia na coluna de Energia Alternativa: Usina de Angra 3 vai receber financiamento do BNDES.



Preço do petróleo sobe a US$ 102,34 por Egito
          Depois de oscilar fortemente ao longo do dia, os preços do petróleo fecharam ontem em alta, com os investidores preocupados com os desdobramentos da crise política no Egito. Durante a sessão, as cotações chegaram a recuar após a divulgação de Energia dos EUA de que os estoques de gasolina saltaram para o maior patamar em 27 anos. No fim, porém, prevaleceram os temores de um contágio da crise egípcia no Oriente Médio e no Norte da África.
          O preço do barril do Brent, negociado em Londres, avançou 0,6%, para US$ 102,34. Em Nova York, a cotação do petróleo do tipo leve ficou praticamente estável, avançando 0,09%, para US$ 90,86. Os petroleiros se movimentaram normalmente ao longo do Canal de Suez, controlado pelo governo do Egito. O que preocupa os investidores é um contágio da revolta em outras nações árabes.

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