Petróleo
Alta do etanol faz Petrobrás importar gasolina
Estadão. Economia - Kelly Lima
A alta do preço do etanol e a consequente migração de consumidores para gasolina nos últimos três meses vai obrigar a Petrobrás a importar o combustível em abril. O diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, acredita que deverão ser importados 1,5 milhão de barris de gasolina ao longo do mês, volume equivalente à metade do total importado em todo o ano de 2010.
O primeiro carregamento chega ao Brasil em 15 de abril, dia que marca o início da safra de cana-de-açúcar. Segundo produtores, o etanol dessa safra deverá chegar no início de maio. "Não sabemos por quanto tempo o preço do etanol vai se manter alto e quanto tempo ao certo vai levar para a nova safra chegar ao mercado. Por isso, é melhor prevenir, porque não pode haver falta de combustíveis", diz Costa. Segundo ele, a gasolina será armazenada e usada apenas "em caso de necessidade". Ele admite, porém, que a estatal pode vir a importar novas cargas nos meses seguintes, para equilibrar o mercado.
Leia mais no NN sobre importação de gasolina pela Petrobras.
Energia Alternativa
Preço do etanol no maior nível em 4 anos
Gazeta de Notícias, Economia - Alessandra Saraiva
A inflação do álcool combustível no varejo este mês atingiu o maior patamar em quatro anos para um mês de março. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito a pedido da Agência Estado usando como base informações apuradas para o índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) do mês , mostrou que o preço do álcool combústivel em março deste ano junto ao consumidor subiu 4,05%, acima das variações registradas, para o mesmo mês, de 2010 (1,53%); 2009 (1,58%); 2008 (-1,86%) e 2007 (0,9%), sendo a mais intensa em quatro meses.
A taxa de variação de preços do álcool no varejo também se posicionou muito acima da média da inflação varejista medida pelo IGP-10, que subiu 0,59% em março. Responsável pelo levantamento, o economista da FGV André Braz comentou que o preço do álcool tem subido muito nos postos de venda por conta da restrição de oferta na cana-de-açúcar. Atualmente, o período é de entressafra da cana, o que reduz a quantidade de etanol no mercado.
Indústria Naval
Transpetro recebe propostas para construção de oito navios
NN - Redação
A Transpetro recebeu, na última nesta sexta-feira, dia 25, as propostas técnicas e comerciais relativas à licitação de oito navios de transporte de produtos derivados de petróleo do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Apresentaram propostas o Estaleiro Ilha S.A. (Eisa) e o Estaleiro Mauá, ambos no Rio de Janeiro. Agora, a Comissão de Licitação analisará inicialmente as propostas técnicas, de acordo com as exigências do edital. Posteriormente, serão abertas as propostas comerciais. Os resultados serão anunciados em data ainda a ser definida.
Ao término desta licitação, encerra-se também o processo de contratação dos 49 navios das duas primeiras fases do Promef, que fez renascer a indústria naval brasileira em bases mundialmente competitivas. Com o programa, a expectativa é de que a frota da Transpetro chegue a mais de 110 navios em 2014. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de encomenda de navios petroleiros do mundo. Até agora, o Promef encomendou 41 navios, com investimento de R$ 9.6 bilhões, junto aos estaleiros Atlântico Sul (EAS), Promar, Mauá, Eisa e Superpesa. Em 2010, foram lançados ao mar três navios do programa: o suezmax João Cândido, pelo EAS, e os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, pelo estaleiro Mauá.
Gás Natural
Petrobras vende 7,8 milhões de m³/d de gás natural em leilão
NN - Redação
A Petrobras vendeu, na última quinta-feira, 7,8 milhões de m³/d de gás natural no 12º leilão do produto, realizado para fornecimento no período de abril a julho de 2011. O volume corresponde a 78% dos 10 milhões de m³/d ofertado. Todas as companhias distribuidoras de gás participaram e fizeram lances, convergindo para um preço que foi 38% menor do que o preço médio dos contratos de longo prazo.
Também em abril entram em vigor os primeiros contratos de venda de gás formatados para atender especificamente ao mercado secundário, outra modalidade que disponibiliza para as indústrias volumes de gás que não estão sendo consumidos pelas usinas termelétricas. Nesta nova dinâmica de mercado, conforme são conhecidos os despachos das termelétricas, a Petrobras confirma o direcionamento de volumes de gás para estes contratos, a preços competitivos em relação à alternativa do energético empregada nestas indústrias.
Leia mais no NN sobre o leilão de gás da Petrobras.
Petróleo
Preço do petróleo fecha em USD 105,40
Diário Mercantil, Economia & Finanças
Os preços do petróleo caíram levemente sexta-feira em Londres e Nova York, diante da incerteza gerada pela situação no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Interdiate (designação de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em maio fechou em USD 105,40, em queda de USD 0,20 em relação a quinta-feira. No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento caiu USD 0,13, a USD 115,50.
Mercado
Fluxo de USD 7,7 bi de investimento estrangeiro direto é recorde no mês
Brasil Econômico, Brasil
O mês de fevereiro registrou fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil de USD 7,7 bilhões, número recorde para meses de fevereiro em toda a série histórica iniciada em 1947. No acumulado do ano, são USD 10,7 bilhões. Diante dos bons números, o Banco Central refez projeções e estima agora um fluxo de IDE de USD 55 bilhões ante USD 45 bilhões da estimativa anterior.
Em relatório, o Bradesco destacou que o fluxo de IDE mais do que compensou o déficit de USD 3,4 bilhões nas transações correntes do mês. Para o diretor de pesquisas da Brain, André Sacconato, os números são muito bons, especialmente considerando-se que sazonalmente os primeiros meses do ano costumam apresentar piores resultados do que no final do ano.
Mercado
Brasil vira modelo para a América Latina
Estadão, Economia - denise Chrispim Marin
Paises latino-americanos afinados ao modelo econômico brasileiro se beneficiarão mais das vantagens da nova ordem mundial do que os alinhados ao padrao mexicano. Em tom de profecia, essa constatação emerge no estudo "Uma Região, Duas velocidades", a ser divulgado hoje pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em sua reunião anual em Calgary, no Canadá. O documento indica a tendência de aumentar ainda mais a brecha econômica entre o México e o Brasil, dois países concorrentes a liderança regional há poucos anos, e entre América do Sul e América Central. O estudo cautelosamente parte de uma constatação sobre a mudança na ordem econômica mundial desde a crise financeira de setembro de 2008.
Descreve em números a "deterioração persistente" das posições dos Estados Unidos e da Europa em relação ao período anterior à crise. Nos EUA, a demanda agregada caiu 8%, os investimentos recuaram 2,9%, e as exportações, 10%. As importações igualmente reduziram em 2,1%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB), caiu 7%. A arrecadação 22% mais magra acentuou as dificuldades para os EUA enfrentarem o déficit fiscal, de US$ 1,3 bilhão ou 9% do PIB. O Brasil, segundo o texto, está "muito bem posicionado em um mundo no qual as economias emergentes são os motores do crescimento". Ou seja, o País mantém uma parceria comercial intensa com os demais emergentes e se beneficia dos preços internacionais mais elevados das commodities e do ingresso de capital produtivo.
Energia Alternativa
Angra planeja obras para ter plano de fuga pelo mar
O Globo, Rio - Leonardo Cazes
Além de anunciar a contratação de uma consultoria externa para reavaliar a segurança das encostas no entorno de Angra 1 e 2 , que já passam por um monitoramento constante, a direção da Eletronuclear, que opera as usinas, já tem em mãos um estudo para a construção de dois píeres nas imediações da central, visando a reforçar o plano de retirada dos moradores da cidade, em caso de acidente ou outro evento não esperado. Um cais seria instalado na Baía da Ribeira, do lado direito das usinas, do ponto de vista do mar, e o outro na Praia Brava, do lado esquerdo, onde ficam as residências dos funcionários.
Apesar de não ser responsabilidade da empresa, criar uma alternativa de retirada das pessoas por mar é especialmente importante no caso de um deslizamento na Rio-Santos. Nos últimos anos, a rodovia, que passa pelo complexo de Angra, sofreu inúmeros escorregamentos. Desde que as instalações começaram a ser utilizadas na Praia de Itaorna, onde estão as duas usinas e uma terceira em fase final de construção, oito pontos considerados críticos são permanentemente vigiados. Os píeres devem permitir a atracação de barcos mais robustos para o transporte de um número maior de pessoas. Para isso, as áreas definidas para receber as novas estruturas precisam passar por um processo de dragagem, para aumentar o calado naquele ponto.
Indústria Naval
LLX faz acordo para utilização do Porto de Açu
J. Commercio, Empresas - Elisa Soares - Fim de semana
A LLX, braço logístico do grupo EBX, do empresário Eike Batista, vai alugar parte do píer do Porto do Açu, em São João da Barra, Norte Fluminense, para navios petroleiros que atuem na Bacia de Campos. Segundo o diretor financeiro da companhia, Leonardo Gadelha, a empresa de logística está em contato com quatro grandes petroleiras, e já assinou memorando de entendimento com uma delas.
Gadelha explicou que a proximidade do porto com a Bacia de Campos possibilita que pequenos navios coletem o óleo nas plataformas e transfiram para navios de grande porte no píer, o que reduz o custo do frete para as empresas. O diretor não pode divulgar o nome da empresa que já firmou o acordo, nem as demais interessadas devido ao acordo de confiabilidade. A LLX está transformando a infraestrutura do píer para a operação com petróleo, e a expectativa é de que fique pronta junto com o porto, em 2012.
Mercado
IOF nas compras internacionais quase triplica
O Globo, Economia - Luiza Damé - Martha Beck - Fim de Semana
Num esforço para evitar que os brasileiros que estão viajando para o exterior fiquem excessivamente endividados e ainda prejudiquem a indústria nacional comprando importados, o governo decidiu elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as compras com cartão de crédito fora do país. A presidente Dilma Rousseff assinou na sexta-feira o decreto que passa o imposto dos atuais 2,38% para 6,38%. A alta do IOF para as compras com cartão já está no radar há mais de um ano. |
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