Dilma promete incentivos para o setor naval
O Globo, Economia - Ramona Ordoñez
A presidente Dilma Rousseff anunciou na última sexta-feira que o governo federal vai incentivar o desenvolvimento no país da indústria de navipeças, ou seja, de peças e equipamentos para o setor naval. A promessa foi feita na solenidade de batismo da plataforma da Petrobras P-56, no Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. A P-56 foi totalmente construída no país e tem um índice de conteúdo local de 73%, o maior já atingido por uma plataforma no Brasil.
"Eu assumo o compromisso de sempre querer melhorar o conteúdo nacional. Agora temos de estabelecer no Brasil uma indústria de navipeças, assim como tem a indústria de autopeças para automóveis. Queremos que no Brasil se produzam todas as peças dessa plataforma", afirmou Dilma. Além do governador do Rio, Sérgio Cabral, participaram do evento os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti; e do Planejamento, Miriam Belchior, e outras autoridades do Rio e políticos. A deputada Luiza Erundina (PSB) foi a madrinha da P-56.
Petrobrás fará nova licitação de sondas
Estadão, Economia - Kelly Lima e Sergio Torres
Na presença da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, anunciou, na última sexta-feira, em palanque, diante de 2 mil dos 8 mil metalúrgicos navais do antigo estaleiro Verolme, que será lançada uma nova licitação para contratar 21 sondas de perfuração para áreas do pré-sal. A estratégia será a de afretar as sondas produzidas pelos armadores que vencerem as licitações.
Dilma e Gabrielli participaram da cerimônia de batismo da plataforma P-56, no estaleiro BrasFels (sucessor do histórico Verolme), em Angra dos Reis (litoral sul do Estado do Rio). A opção pelo afretamento foi tomada pela diretoria da empresa na última quinta-feira. A nova licitação deverá receber as propostas a partir de setembro. A Petrobrás não quis detalhar o processo licitatório.
PIB: após bom 1º tri, expectativas são de enfraquecimento
J. Commercio, Capa
Depois de crescer 1,3% no primeiro trimestre em relação aos três meses finais de 2010, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, a economia brasileira deverá perder fôlego no restante de 2011. A projeção vem de especialistas, para quem a desaceleração na taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) será provocada, sobretudo, pelo enfraquecimento do consumo das famílias e o encolhimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos feitos na indústria.
Para o economista-chefe da LCA Consultoria, Bráulio Borges, qualquer expansão acima de 1% nos próximos trimestres é insustentável. Na avaliação de Borges, o consumo das famílias, com peso de 63,4% no PIB, seguirá menor, como consequência do encarecimento do crédito e dos efeitos negativos da inflação sobre o poder de compra dos brasileiros.
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