segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estágio Engenharia de Petróleo São Paulo


Principais Atividades A Desenvolver:
Aprender a rotina de um laboratório de Controle de Qualidade Industrial; Conhecer o processo de Fabricação de Graxas, Óleos Industriais e Fluidos para Radiadores; Coletar e arquivar as amostras de matérias primas e produtos acabados; Preparação e Fatoração de Soluções de Ácido, Base e Sais; Análises físico-químicas em matérias-primas e produtos acabados. Desenvolver conhecimento em métodos ASTM, DIN e ABNT


Área de Atuação da Empresa:
Petróleo


Departamento:
Laboratório

Procuramos estudantes dos cursos:
» Engenharia de Petróleo
» Engenharia Química
» Química
» Química Industrial

Periodo:3º até 6º Turno do estágio:Manhã / Tarde


Número de Vagas: 1

Bolsa Auxílio:R$1070,00

Benefícios:Auxílio-transporte: R$100,00/mês,
UF / Cidade / Bairro:São Paulo / Osasco /

Habilidades Desejadas:Pacote Office

Idiomas Desejados: Inglês


Perfil do Candidato: Inglês intermediário. Ser dinâmico, responsável, ter bom desempenho em atividades práticas.

Para se candidatar é necessário ter cadastro no site Instituto Capacitate Vaga: CAP002248 Programa de Estágio Shell 2011
Posted: 07 Aug 2011 01:40 PM PDT




A Shell atua no Brasil desde 1913. Além de Varejo, atuamos nos segmentos de Aviação, Lubrificantes, Comercial, Marine, Químicos e Suprimentos e Distribuição. Em upstreamcontamos com áreas de Exploração e Produção e Gás Natural e Geração de Energia. Nossa sede no Brasil localiza-se no Rio de Janeiro.

A área de negócio mais visível para o consumidor é a do Varejo, com aproximadamente 2,7 mil postos de serviço. Outros segmentos tradicionais são o de Aviação, o de Lubrificantes e o Comercial. Em downstream também temos negócios em Químicos, Shell Marine e Suprimentos e Distribuição. Já em upstream, a empresa conta com as áreas de Gás Natural e Geração de Energia e de Exploração e Produção — na qual se investiram mais de R$ 6 bilhões desde sua criação, em 1998.


Sobre o Programa

A Shell entende que criar oportunidades de aprendizado é fundamental para a formação dos futuros líderes da nossa organização. É através do Programa Central de Estágio que temos a chance de acompanhar de perto a trajetória de futuros profissionais, transformando teoria em prática, e oferecendo um ambiente rico em oportunidades de desenvolvimento.

O quadro atual de estagiários na Shell Brasil é de cerca de 50 estagiários, distribuídos em diversas áreas de negócio.

O nosso Programa de Estágio é reconhecido como sendo uma grande fonte de captação de talentos para o quadro efetivo da companhia. Nosso percentual de efetivação é de aproximadamente 50%.

Pré-requisitos básicos

Para ingressar no Programa Central de Estágio da Shell, o estudante deve ter:
  • Previsão de formatura de no mínimo um ano e no máximo dois anos no momento do processo seletivo
  • Graduação nos cursos: Administração, Ciências Econômicas, Comunicação, Economia, Engenharias (Elétrica, Química, Mecânica, de Petróleo, de Produção e Ambiental) e Psicologia
  • Inglês Avançado
  • Conhecimentos no Pacote Office


Processo seletivo

As inscrições para o processo seletivo ocorrem duas vezes no ano nos meses março/abril e agosto/setembro -  direcionadas aos estudantes do Rio de Janeiro.


Etapas do processo seletivo:

  • Triagem de currículos
  • Provas online de conhecimentos gerais, raciocínio lógico e inglês
  • Dinâmicas de Grupo
  • Entrevistas individuais presenciais
  • Entrevistas com o supervisor da vaga
O processo seletivo é para 30 vagas no Rio de Janeiro e para se cadastrar, basta acessar www.vagas.com -  v426358

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vagas recrutadas pela Aldelia


ALDELIA, recruta para um de seus clientes, Empresa de grande porte, o seguinte perfil:
Homem de Área
Enfermeiro Offshore
Marinheiro de Convés
Mestre de Cabotagem
Operador de Guindaste
Rádio Operador
Torrista

Homem de Área
Requisitos:
· Experiência embarcado na função;
· Certificados CBSP e HUET;

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para carolina.kimus@aldelia.com

Informar pretensão salarial.E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Enfermeiro Offshore

Requisitos:
· Ensino Superior Completo em Enfermagem;
· Vivência embarcado na função;
· COREN ativo
· Inglês Avançado

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para isabelle.lobo@aldelia.com Informar pretensão salarial

E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Marinheiro de Convés

- CIR Marinheiro de Convés
- Cursos do STCW atualizados
- Escolaridade: Segundo Grau Completo.
- Experiência em FPSO

Regime de trabalho Offshore, escala 14 X 14.Aceitaremos CV's de qualquer parte do Brasil.
Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para tatiana.bregalda@aldelia.com

Informar pretensão salarial.E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Mestre de Cabotagem

- CIR como Mestre de Cabotagem
- Cursos do STCW atualizados
- Escolaridade: Segundo Grau Completo.

Regime de trabalho Offshore, escala 14 X 14. Aceitaremos CV's de qualquer parte do Brasil.

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para tatiana.bregalda@aldelia.com

Informar pretensão salarial. E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Operador de Guindaste

- Sparrows – nível II
- Experiência embarcado
- Escolaridade: Segundo Grau Completo.

Regime de trabalho Offshore, escala 14 X 14. Aceitaremos CV's de qualquer parte do Brasil.

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para tatiana.bregalda@aldelia.com

Informar pretensão salarial. E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Rádio Operador
Requisitos:
· Experiência embarcado na função;
· Certificados CBSP e HUET;
· Inglês fluente;

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para isabelle.lobo@aldelia.com

Informar pretensão salarial.E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando.

Torrista
Requisitos:
· Experiência embarcado na função;
· Certificados CBSP e HUET;
· Inglês Intemediário;

Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar: CV em Português e Inglês para tatiana.bregalda@aldelia.com

Informar pretensão salarial. E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando..

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vaga para Engenheiro de Perfuração

 OPORTUNIDADE PARA ENGENHEIRO DE PERFURAÇÃO PARA SERGIPE - SE!!!

EMPRESA MULTINACIONAL CONTRATA PARA SEU QUADRO EFETIVO:

Engenheiro de Perfuração

Descrição do cargo:
Criará vários planos de gerência de projetos, medindo o desempenho do projeto e adotando medidas corretivas. Controlar os resultados do projeto e gerenciar a equipe do projeto, além de prover relatórios e informações gerenciais do projeto.

Exigências do cargo:

Ensino Superior Completo em Engenharia: Civil, Elétrica, Mecânica, Automação, Eletrônico e afins.
Desejável Espanhol avançado
Experiência na área de perfuração e gerenciamento de projetos, gestão de projetos de perfuração. Imprescindível ter experiência com liderança de equipes.

Remuneração e benefícios:
TRABALHAREMOS SOMENTE COM PRETENSÃO SALARIAL
Benefícios: VT +VR +AM+ AO+ PLR

Local de trabalho: Maruim no Sergipe - SE

Horário de trabalho: Segunda à Sexta-feira de 9 às 18 horas, podendo ser prorrogado por demanda de trabalho.

INTERESSADOS E DE ACORDO COM O PERFIL CITADO ACIMA ENCAMINHAR CURRÍCULO COM PRETENSÃO SALARIAL PARA fbezerra@fitrh.com.br COLOCANDO NO ASSUNTO PERFURAÇÃO





Produção de petróleo sobe em junho, impulsionada pelo pré-sal
NN - Redação

O poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula, foi, pela segunda vez consecutiva, considerado o de maior produção de petróleo no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgados ontem. Com produção de 28,5 Mbbl/d, o poço produziu mais do que Carmópolis, campo terrestre com maior produção de petróleo e que produziu por meio de 1062 poços. A reboque, a produção do pré-sal aumentou 1,3% em junho de 2011 em comparação ao mês anterior. Foram produzidos 129,6 mil barris por dia de petróleo e 3,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, totalizando 154,2 mil boe/dia.
De acordo com o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural  referente a junho de 2011, houve aumento de aproximadamente 3,2% na produção de petróleo no Brasil na comparação com maio e de 4,2% em relação a junho de 2010. A produção de gás natural aumentou em torno de 6,9% se comparada ao mesmo mês em 2010 e 0,9% frente a maio de 2011. A produção de petróleo no Brasil, em junho de 2011, foi de aproximadamente 2,137 milhões de barris/dia e a de gás natural, de 67,3 milhões de metros cúbicos/dia, totalizando em torno de 2,560 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), o que ultrapassa os 2,491 milhões de boe/dia registrados em maio

sexta-feira, 22 de julho de 2011



O Grupo Andrade Gutierrez entende que o seu time é a chave do sucesso. Acredita no potencial do jovem e no papel que esses futuros líderes têm no crescimento de um grupo de porte, presente em vários negócios e países.
E faz isso com programas criados especialmente para os jovens: o Talentos AG – programa de estágio -, o Trainee AG e o AG Universidades, iniciativa inédita de atuação nas melhores universidades. Afinal, é preciso que esse profissional encontre um ambiente de oportunidades adequado para vivenciar experiências, arriscar e crescer.
Há possibilidades para atuar em um cenário de negócios em ebulição, com movimentos importantes em concessões, telecomunicações e energia, projetos de infraestrutura diversos - metrôs, rodovias, ferrovias, refinarias, portos, gasodutos, aeroportos, hidrelétricas, saneamento e urbanização pelo mundo -, empreendimentos em óleo e gás (com a camada pré-sal e todas as operações de petróleo e gás) e toda a infraestrutura para a Copa do Mundo e Olimpíadas, no Brasil.
É com jovens com espírito empreendedor e que façam valer a meritocracia, com criatividade, ousadia e paixão, que atuaremos no desenvolvimento de vários países, construindo um mundo melhor.
Faça parte de nosso time e viva esta experiência!


Programa de Trainees Andrade Gutierrez 2012
Pré-requisitos do trainee na AG
  • Graduação em até dois anos (entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011)
  • Desejável que tenha experiências internacionais.
  • Inglês avançado (exigido), desejável segundo idioma.
  • Mobilidade: disponibilidade para mudanças e viagens (exigido – mercados Brasil e Internacional).
  • Bons conhecimentos no Pacote Office.
  • Serão contratados estudantes dos seguintes cursos:
    • Engenharias (Todas as especializações)
    • Geologia
    • Geofísica
    • Física
    • Arquitetura
    • Administração
    • Direito
    • Economia
    • Ciências Sociais
    • Relações Internacionais
    • Comércio Exterior
    • Comunicação (Relações Públicas, Jornalismo, Comunicação Social e Publicidade)
    • Marketing
    • Contabilidade
    • TI (Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Engenharia de Software e Processamento de Dados)
    • Matemática
    • Estatística
    • Psicologia
    • Pedagogia.
Atender aos pré-requisitos divulgados não garante a sua aprovação para a próxima fase. Será realizada uma análise do perfil de cada candidato, levando em consideração diversas necessidades do programa além das especificações de cada vaga.


Etapas do processo de seleção:
  • Inscrições pelo site entre 18 de julho e 31 de agosto (Argentina, Brasil, Peru e Venezuela) e entre 18 de julho e 15 de setembro (Portugal).
  • Testes on-line.
  • Etapas presenciais:
    • Dinâmica/entrevista com a área de Gente e gestores
    • Testes/business game
    • Entrevista final com o Comitê Executivo do Grupo Andrade Gutierrez
Duração do programa: 18 meses
Contratação: serão contratados como qualquer outro profissional (regime CLT).

Para mais informações, acesse:
http://www.traineeag.com/

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil será líder em 2012‏

Brasil vai liderar alta na produção de petróleo em 2012, diz AIE
Valor, Empresas - Assis Moreira

O crescimento da demanda de petróleo deve acelerar no ano que vem, e a América Latina será a região fora do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com maior expansão na produção, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). A agência apresentou ontem sua primeira projeção para 2012, menos conservadora que a da Opep e apontando para pressões no suprimento da principal commodity mundial.
A expectativa é de que o uso de petróleo crescerá em 1,47 milhão de barris por dia, basicamente nas economias emergentes, que continuarão sendo o motor da economia global. A América Latina terá o maior crescimento na produção, com a oferta aumentando em 270 mil barris por dia, para totalizar 4,6 milhões de barris diários. O Brasil dará a maior contribuição, com aumento da produção total de petróleo em 175 mil barris/dia, totalizando 2,4 milhões de barris diários, graças também a exploração de oleo no pré-sal.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Energia terá R$ 1 tri‏

EPE prevê R$ 1 tri em investimentos
J. Commercio, Economia - Ayr Aliski

O Brasil receberá investimentos de R$ 1 trilhão para projetos nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás e biocombustíveis até 2020. A projeção foi apresentada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, aos integrantes do Conselho Temático de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em reunião realizada hoje à tarde. Desse total de investimentos, a maior parcela será destinada a petróleo e gás, com R$ 686 bilhões nos próximos dez anos.
Segundo Tolmasquim, a oferta brasileira de petróleo saltará de 2 milhões de barris para 6 milhões de barris em 2020, dos quais 3,2 milhões serão para a exportação. "O Brasil vai ser o primeiro exportador de petróleo a ter uma matriz limpa no mundo", disse Tolmasquim. Ele afirmou isso considerando também fortes investimentos na área de etanol e energia elétrica com fontes renováveis. As projeções da EPE indicam aplicação de R$ 90 bilhões em usinas de etanol nos próximos dez anos, o que será suficiente para atender a frota de veículos leves com motor bicombustível. A produção de etanol, que hoje oscila entre 25 bilhões e 28 bilhões de litros, chegará 73 bilhões de litros em 2020.

Endividamento gera queda de braço entre Petrobras e Transpetro
Brasil Econômico, Empresas - Ricardo Rego Monteiro

Um relatório que avalia as contas da Petrobras a partir dos novos critérios contábeis da International Financial Reporting Standards (IFRS), está gerando uma queda de braço entre a estatal e a Transpetro, subsidiária de transportes. A Transpetro questiona a utilização da Sete BR, criada para construir e operar 28 sondas de perfuração, como instrumento capaz de reduzir o endividamento do Sistema Petrobras.
O relatório representa um contra-ataque da Transpetro sobre a tentativa da diretoria da holding de transferir para a Sete os 49 navios petroleiros contratados pela subsidiária junto a estaleiros nacionais no Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef). Segundo relatório da Transpetro, a manobra, no entanto, não seria aceita pelos critérios da IFRS. Como o Brasil é signatário do acordo internacional que compromete as empresas a adotar tais critérios nos próximos anos, tanto a incorporação dos petroleiros do Promef quanto a própria contratação das sondas teriam impactos para o endividamento da Petrobras.
 

Alta do petróleo pressiona preço do gás nacional
Folha, Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

O gás natural de produção nacional pode ficar 6,7% mais caro para as distribuidoras no próximo trimestre, de acordo com cálculos da Abrace (associação de grandes consumidores industriais de energia e de consumidores livres). A pressão do aumento vem da alta do petróleo no mercado internacional. O gás é corrigido trimestralmente pela Petrobras, com base em uma cesta de preços internacionais do petróleo, cuja cotação teve forte alta nos últimos meses. De acordo com a fórmula utilizada, a Petrobras poderá aplicar o reajuste de até 6,7%", diz Rodolfo Danilow, analista da associação.
Em abril, a Petrobras havia anunciado um desconto médio de 9,7% no preço do gás para os três meses seguintes. Com o aumento do combustível, a indústria nacional perde competitividade. As indústrias de vidro e do setor químico são as mais impactadas pela alta do gás. "No final de 2012, os contratos das distribuidoras começarão a vencer, e essa será uma oportunidade para que seja revisto o modelo de precificação, desvinculando-o do petróleo", diz Danilow.  Segundo a Petrobras, a política de reajuste de preços do gás é definida de acordo com cada contrato com as distribuidoras.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Petrobras investe em P&D‏

 Petrobras investe USD 1,2 bi em projetos de eficiência energética
NN - Redação

A Petrobras e o Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia promoveram ontem, no Rio de Janeiro, um workshop internacional sobre o papel dos combustíveis fósseis na economia de baixo carbono. No evento, que reuniu mais de 100 especialistas e autoridades do Brasil e de diversos países como Estados Unidos, Itália, Noruega, França e Argentina, a gerente geral de Eficiência Energética e Emissões Atmosféricas da Petrobras, Beatriz Espinosa, afirmou que será investido U$ 1,2 bilhão em projetos de eficiência energética, incluindo pesquisa e desenvolvimento na área.
Espinosa falou sobre as iniciativas da Companhia para mitigação das mudanças climáticas e apresentou as novas metas da Petrobras para reduzir sua intensidade de emissões. A estatal também estabeleceu como meta para 2015 reduzir a intensidade energética nas operações de refino e na operação das usinas termelétricas em 10% e 5%, respectivamente; reduzir em 65% a intensidade da queima de gás natural e em tocha nas operações de exploração e produção; reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa nas operações de exploração e produção, de refino e na operação das usinas termelétricas em 15%, 8% e 5%, respectivamente.

Brasil vai a Londres discutir P&D em óleo e gás
O Globo, Negócios & Cia - Flávia Oliveira

É depois de amanhã, em Londres, a segunda edição do "Brazil UK Oil & Gas Meeting". Dessa vez, o encontro de brasileiros e britânicos será dedicado á área de P&D e, petróleo e gás. Além de oito dezenas de empresas, universidades e centros de pesquisas, como Coppe/UFRJ, Cenpes, PUC, USP e Unicamp, participarão do evento, organizado por Onip e Embaixada do Brasil na Inglaterra, com patrocínio de Petrobras e BG Group.
"No ano passado, o tema foi joint-venture. Agora, a intenção é aproximar universidades e empresas de base tecnológica dos dois países. Queremos fortalecer a interlocução nas áreas de pesquisa e desenvolvimento" , diz Alfredo Renault, da Onip. O encontro não prevê rodada de negócios, mas os organizadores acreditam que o interesse de empresas e investidores britânicos resultará em visitas ao Brasil para futuras parcerias.


SPWLA Seção Brasil: Presente e Futuro de Operações de Geodirecionamento

Tema: Presente e Futuro de Operações de Geodirecionamento.
Apresentador: Jean Seydoux/Schlumberger/ Rio de Janeiro
Data/Hora: Terça feira, 12 de Julho, 16:00h
Local: PETROBRAS – Sala Tupi (17º andar), do Ed. Ventura (Av. Chile, 330), Torre II

A agenda proposta para esta reunião será:

· Abertura / Informações Gerais
· Apresentação – “Presente e Futuro de Operações de Geodirecionamento” Apresentador: Jean Seydoux /Schlumberger/ Rio de Janeiro.
· Discussão
· Happy Hour




Favor confirmar presença para Austin Boyd (boyd2@exchange.slb.com).

Resumo

Desde suas aplicações iniciais usando métodos de perfis de correlação 25 anos atrás; as operações de geodirecionamento tem experimentado uma revolução com a introdução de novas medições de profundidade direcionais de resistividade que permitem em tempo real, decisão baseada na distância da fronteira e mapeamento de recursos geologicos do reservatório. Além disso, o futuro de técnicas de geodirecionamento estao baseados na integraçãos de todos as medidas profundas e superficiais possíveis para fornecer a melhor determinação das características do reservatório. 

Sobre o Palestrante
Jean Seydoux é atualmente o especialista de operações de geodirecionamento para Schlumberger Brasil. Antes de sua mudança, ele passou 21 anos em Houston no desenvolvimento de várias tecnologias de resistividade para perfuração e perfilagem. Sua última atribuição foi como gerente de projeto para o desenvolvimento da ferramenta de resistividade ultra profunda direcional. Jean tem pós-graduação no Instituto Suíço de Tecnologia em Lausanne e tem um Ph.D.em física de partículas da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh na Pensilvânia. 

Sobre a SPWLA Seção Brasil
Haverá um guichê especialmente destinado para atender aos participantes externos, no saguão da entrada principal do prédio. Em caso de problema no acesso ao prédio favor ligar para o Carlos Beneduzi no telefone 2144-2200.

Para participar apenas como membro da Seção Brasil da SPWLA não é necessária a filiação à entidade. Para o momento não estamos prevendo a cobrança de qualquer tipo de anuidade ou taxa de filiação.

Você já incentivou um colega para que se torne membro da SPWLA Chapter Brazil? Sinta-se livre para distribuir este correio para
Oportunidades Transocean
Posted: 11 Jul 2011 08:02 AM PDT



A Transocean é a maior empresa de perfuração offshore e fornecedora líder de serviços de perfuração em todo o mundo.

A Transocean do Brasil é uma empresa multinacional americana de perfuração, com sede em Houston/ TX.

Com mais de 50 anos de experiência com os equipamentos de maior especificação, os nossos 18 mil funcionários estão focados em segurança e desempenho de perfuração offshore. 
Não deixe de cadastrar seu currículo no banco de dados da empresa para futuras oportunidades.

Com atualmente 12 unidades em operação no Brasil, procura profissionais para as seguintes posições


» 1º Oficial de Máquinas
» 2º Oficial de Máquinas
» Assistente de Guindasteiro
» Assistente de Sondador
» Assistente de Subsea
» Ballast Control (BCO)
» Chefe de Eletronica
» Chefe de Elétrica
» Coordenador de Materiais
» Coordenador de Treinamento de Segurança
» Driller / Sondador
» Eletricista
» Eletricista Senior
» Homem de Área
» Marinheiro de Convés
» Marinheiro de Máquinas
» Mecanico Senior
» Mestre de Cabotagem
 Oficial de Quarto de Máquinas
» Operador de Guindaste
» Operador de Posicionamento Dinamico (DPO)
» Pintor
» Plataformista
» Programa de Indicação - Chefe de Eletrônica
» Programa de Indicação - Marinheiro de Convés
» Radio Operador
» Soldador
» Sondador
» Supervisor de Pintura
» Toolpusher
» Torrista
» Técnico Eletrônico
» Técnico em Mecância

Para se cadastrar a uma vaga, clique em Inserir Currículo, ao longo do preenchimento do currículo você será solicitado a informar o código da vaga de seu interesse.

Caso já tenha cadastrado seu currículo em outra oportunidade, escolha a opção Alterar Currículo no menu superior dessa página e na página objetivos profissionais especifique a vaga de sua preferência.

Mais detalhes a respeito das vagas no site www.deeepwater.com/br - vagas abertas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Petrobras menos valiosa‏

Petrobras perde US$ 5,7 bi em valor de mercado e cai no ranking do setor
O Globo, Economia - Bruno Villas Bôas

O mau desempenho das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) - efeito da ingerência política sobre o reajuste do preço da gasolina nos postos - fez a companhia cair da terceira para a quinta posição no ranking das maiores empresas de petróleo do mundo. O valor de mercado da estatal encolheu US$5,77 bilhões desde 24 de setembro de 2010, data da sua megacapitalização (a maior da história), para US$207,33 bilhões na sexta-feira.
A companhia ficou, assim, menos valiosa pelo critério valor de mercado (que consiste em multiplicar as ações da empresa pelo seu preço) em comparação à anglo-holandesa Royal Dutch Shell (US$220,47 bilhões), agora a terceira no ranking. E também foi ultrapassada na listagem pela americana Chevron (US$211,54 bilhões), que assumiu a quarta posição. O ranking segue liderado pela americana Exxon Mobil, com valor de mercado de US$402,21 bilhões. Em setembro, a Exxon valia US$314,93 bilhões. O aumento foi provocado pelo alta do preço do barril de petróleo. Na segunda posição aparece a Petrochina, com valor de mercado de US$265,92 bilhões.

A maior empresa brasileira pela Fortune
NN - Redação

A Petrobras foi classificada como a 34ª maior empresa do mundo pelo ranking anual das 500 maiores companhias elaborado pela revista Fortune e divulgado nesta quinta-feira (7/7). Entre as sete empresas brasileiras que aparecem no ranking, a Petrobras é a mais bem posicionada, com faturamento de US$ 120,052 bilhões. A Companhia subiu 20 posições no ranking, passando do 54º lugar para 34º. O Brasil é o país latino-americano com maior representação no levantamento. Entre as empresas que mais lucraram em 2010, a Petrobras aparece em oitavo lugar, com US$ 19,184 bilhões, que representa um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior.
Os Estados Unidos seguem na liderança do ranking das 500 maiores, com 133 representantes. A cadeia de supermercados norte-americana Wal-Mart foi mais uma vez classificada como a maior empresa do mundo. Embora à frente de todas as outras companhias brasileiras, a Petrobras aparece no ranking da Fortune atrás de petroleiras internacionais com que concorre. São elas a Royal Dutch Shell (2º), a Exxon Mobil (3º), a BP (4º), a Sinopec (5º), a China Petroleum (6º), a Chevron (10º), a Total (11º), a Conoco Philips (12º) e a ENI (23º).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Terceirização na Petrobras



Para se falar de petróleo deve-se entender muito bem como funciona a pesquisa, exploração, produção. Distribuição e transformação do petróleo e gás, pois o trabalho dessa industria não é täo simples com fabricar calçados, eletrodomésticos ou bebidas.

Este texto vem comentar a excelente matéria da jornalista Regina Alvarez, publicada no Jornal O Globo de 20 de fevereiro de 2011, que levou o título de “Terceirização de Risco na Petrobras”.

Primeiramente vamos discorrer sobre a matéria para aqueles que não tiveram a oportunidade de ler o jornal, depois vamos tecer alguns comentários pela ótica de quem tem experiência de trabalho embarcado e por último apresentar algumas soluções que, no meu ponto de vista, ajudariam a resolver alguns conflitos.

A reportagem informou sobre o aumento de empregados de empresas contratadas em atividades chaves da estatal, devido ao aumento da demanda na produção de petróleo.

Informa sobre a batalha judicial entre a Petrobrás e o Ministério Público pela substituição dos contratados por aprovados em concurso que estão aguardando em casa enquanto os contratados não são substituídios.

De acordo com a Petrobras, em 2010, ela teria um total de 80.000 funcionários, enquanto o número de terceirizados seria de 291.000. Isso dá uma média de 3,6 terceirizados para cada funcionários da estatal.
Existem várias ações na justiça dos concursados aprovados querendo ocupar suas vagas que hoje está nas mãos dos terceirizados.

O que mais chama a atenção na reportagem é a informação de que funcionários terceirizados estariam trabalhando como fiscais nas plataformas de petróleo, em alto mar, no polo Macaé. Informação confirmada pela própria Petrobras.

A reportagem cita, ainda, a opinião de um procurador do Ministério Público do Trabalho que diz que a Petrobrás é uma “caixa preta” e não cumpre decisões judiciais.

Para aqueles que não tem afinidade com o setor de petróleo, o “fiscal” ou Engenheiro fiscal”, é o responsável por todas as operações ligadas a pesquisa, exploração e produção de petróleo na plataforma ou navios. Ele é a pessoa que responde pela segurança da unidade, das instalações dos equipamentos, da produção, do controle do risco ambiental e acidentes etc.
Como todos sabem as atividades de pesquisa, exploração, produção e distribuição de petróleo e gás envolvem riscos muito grandes. O perigo está presente em cada operação e o mínimo descuido pode mandar tudo pelos ares, causando morte, ferimentos ou danos ambientas que podem ser irreparáveis.

Além do alto risco deve-se lembrar que todos os equipamentos e ferramentas usadas na pesquisa, exploração e produção, são muito caros, alguns deles custando verdadeiras fortunas. A maioria das plataformas e navios são contratados por altos valores. Sendo assim todas as operações devem ser realizadas da maneira correta, segura e rápida, pois qualquer atraso pode custar muito caro.

É importante ressaltar que, atualmente, os técnicos terceirizados são “altamente especializados”, muitos deles oriundos da própria Petrobrás, que, por pagar baixos salários, tem perdido bons funcionários. As empresas terceirizadas são, na sua maioria, empresas multinacionais, com atuação em várias partes do mundo. Seus funcionários são contratados através de rígido controle de análise curricular e comprovada experiência profissional. Essas empresas contratam pessoas sem experiência também e, neste caso, oferece o devido treinamento. Quando não tem a experiência necessária o novo funcionário embarca como trainee ou aprendiz. 

Ele não assume nenhuma responsabilidade e apenas acompanha um funcionário experiente que é o responsável pela operação ou serviço.

O problema principal é que não se formam pessoas para tarefas tão técnicas e de muita responsabilidade, da noite para o dia. Os profissionais que estão hoje no comando das operações tem entre 15 e 25 anos de trabalho offshore.

Sendo assim, não se pode preparar um engenheiro, que foi aprovado em concurso, em alguns meses e colocá-lo como responsável de uma sonda que custa milhões de dólares e ainda ser responsável pela vida de centenas de trabalhadores. Esses homens e mulheres estão espalhados por toda a plataforma e ainda embaixo d’agua, no caso dos mergulhadores.

Mesmo com pessoas experientes ainda pode haver chance para acidentes, como o que aconteceu recentemente no Golfo do México com a plataforma Deep Horizon, da BP. Imagine, então, pessoas sem a devida experiência no comando de tudo?

A Petrobrás tem razão em contratar pessoas experientes, temporariamente, pois o trabalho é de alto risco. Além disso a soma de dinheiro envolvido é muito grande. Se uma plataforma tiver que interromper a produção por algumas horas, por erro de operação, o prejuízo será enorme.

Por outro lado a Constituição Federal da República Federativa do Brasil estabelece, em seu artigo 37, inciso II, que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso.
Apesar de o empregado da Petrobrás não estar incluído no sistema estatutário e sim no regime da CLT, a empresa tem controle estatal e deve submeter-se às regras previstas na Constituição.

Tem sido noticiado o apagão de mão de obra que estaremos sujeitos devido ao crescimento econômico. Um dos setores que este apagão será sentido com mais intensidade, será o setor de Petróleo e Gas, devido a necessidade de “alta qualificação” desses trabalhadores e a grande demanda desses profissionais na exploração do pré-sal.

Assim sendo, não vejo outra saída a não ser a edição de uma Emenda à Constituição em que se modifique o atrigo 37, para permitir que seja exigido uma prévia experiência de candidatos a concurso público destinado à empresas como a Petrobrás, que precisam de técnicos com extrema qualificação. A mesma lei que faz exigências deve fornecer os meios necessários para que ela seja cumprida, mesmo porque um dos princípios da Administração pública é a “eficiência”, que não é possível sem pessoas qualificadas.

Os concursos públicos são a forma mais democrática de acesso a um emprego público, mas, por outro lado, é necessário que se pense no risco envolvido nas operações de petróleo e gás. Não podemos tratar esse tipo de empregado, da mesma forma que um burocrata que trabalha em um escritório com papéis numa sala com ar condicionado.

A emenda constitucional que modificasse o artigo 37 para permitir uma exigência prévia de experiência, deveria limitar a porcentagem de canditados com experiência, para permitir que os que não tem a devida experiência possam ingressar nos quadros também. A função do pessoal experiente seria passar informações para os outros, afim de que todos estivessem nivelados dentro de alguns anos.

O Ministério Público do Trabalho tem razão quando exige que a lei seja cumprida, pois, pelas regras atuais, a Petrobras deveria substituir os contratados pelos aprovados em concursos. Não se pode, porém, colocar toda uma atividade em risco por falta de experiência dos profissionais.

Quem nunca visitou uma plataforma não imagina a quantidade de especialistas que se faz necessária para que o “ouro negro” seja retirado, com segurança das profundezas da terra e chegue ao posto de combustível ou a indústria petroquímica. Muitos desses profissionais são contratados no estrangeiro, em países como os EUA e Reino Unido, pela experiência que esses países têm na exploração de produção de petróleo e gás.
Considerando que a Petrobras é uma empresa publica, ela está sujeita aos princípios básicos do caput do artigo 37 da Constituição. Um desses princípios é a “eficiência”. No ensinamento de Maria Zanella de Pietro, “eficiência” é o que se espera o melhor desempenho do órgão público para lograr os melhores resultados. 

Não cabe aqui nos aprofundarmos na doutrina de Direito Administrativo, mas pelo exposto, já dá para ter uma idéia de que é impossível atingirmos os melhores resultados sem uma equipe experiente.
Na legislação infraconstitucional temos, sem sombra de dúvidas, o respaldo jurídico necessário que permite a Petrobrás contratar os técnicos terceirizados. Trata-se do art. 2º da lei 8745 de 9 de dezembro de 1993, que teve modificada sua redação em 2008: “Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado:”

“i) técnicas especializadas necessárias à implantação de órgãos ou entidades ou de novas atribuições definidas para organizações existentes ou as decorrentes de aumento transitório no volume de trabalho que não possam ser atendidas mediante a aplicação do art. 74 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990;” (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008).

Concluímos, portanto, que a necessidade de mão de obra qualificada e experiente permite que a Petrobrás contrate, temporariamente, funcionários terceirizados para funções técnicas, mesmo que essas funções sejam funções-chave de chefia e liderança. O custo de um acidente, com perdas de vida e/ou danos ambientais não pode ser sobreposto pelo interesse de particulares. Os aprovados em concursos devem ser integrados na medida que surgirem vagas, como auxiliares e aprendizes daqueles que hoje ocupam essas posições-chave.

Milhares de trabalhadores da indústria do petróleo, no Brasil e no mundo, já deram suas vidas em prol do setor, não vamos deixar que questões políticas e jurídicas continuem ceifando vidas em nosso mar territorial.

Marcos Valerio Silva
Supervisor de Robótica Submarina e Advogado especializado em Direito do Petróleo pelo Clube do Petróleo e pós graduando em Direito Coroporativo (LLM) do IBMEC/RJ.

Fonte: Webartigos Curso de Operador de Estações de Produção de Petróleo e Gás
Posted: 07 Jul 2011 12:59 PM PDT



CURSO DE OPERADOR DE ESTAÇÕES DE PRODUÇÃO DE PETROLEO E GÁS
EM SÃO LUIS DO MARANHÃO -AOS SÁBADOS

O curso, ministrado pelo Luiz Henrique, e organizado pelo ENPEG (Escola de Ensino Profissionalizante em Petróleo e Gás), será realizado no centro de São Luís, de 08:00 as 17:00 horas, iniciando no dia 30 de julho e finalizando no dia 1º de outubrode 2011, totalizando 10 sábados, conforme programa abaixo.
 
Local: Rua Praça Berredo, nº 8 – COAB-Anil-3 - Cidade de São Luís – MA.
Valor do Investimento: R$ 1.500,00(*) Os valores podem variar por Estado.
Parcelamento: R$ 500,00 no ato de inscrição. R$ 500,00 até o dia 26 de agosto e R$ 500,00 até o dia 30 de setembro.

Link para download da Ficha de Inscrição aqui: http://www.4shared.com/folder/GgBHXI2Q/_online.html

Outras informações estão disponíveis com o Sr. Josué Moraes, nos telefones:
(98) 8218 4096
(98) 8735 9011

OBS: Será observada sobre a média 8 (oito)na prova, não somente, para avanço nos módulos como na prova final para obtenção do certificado.

1. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SÁBADO DIA 30 DE JULHO.
MÓDULO 1: Estudo de Produção do Petróleo e Gás Natural.
• Introdução.
• Tipos de Facilidades de Produção.
• Propriedades dos Fluidos.
• Escolhendo um Processo.
• Equipamentos Usados: Tubulações, Vaso Separador, Tratadores de Óleo, Desidratadores de Gás, o Tubo Vortex, Tanques de Armazenamento e Dutos de Escoamento da produção.

SÁBADO DIA 6 DE AGOSTO.
MÓDULO 2: Estações On-Shore, Estações Off-Shore.
• Facilidades de Produção.
• Fazendo o Equipamento Funcionar.
• Separação de 2 e 3 fases de agua, gás natural e óleo.
• Sistemas de Tratamento de Óleo. Sistemas de Tratamento de Gas Natural.

SÁBADO DIA 13 DE AGOSTO.
MÓDULO 3: Medição de Volumes de Fluidos e Gás Natural. Medição Fiscal para a ANP:
• Introdução.
• Vasos.
• Tanques.
• Trechos-Retos de Medição de Gás.
• Analisador de BSW.
• Analise de Cases.

SÁBADO DIA 20 DE AGOSTO.
MÓDULO 4: Controle: Instrumentação Industrial, Automação. Interpretação de Fluxograma.
Controlando do Processo.
• Tipos de controladores.
• Operação de Válvulas:De Controle, Controle de Pressão, Controle de Nível, Controle de Temperatura, Controle de Fluxo.
• Fluxograma.

SÁBADO DIA 27 DE AGOSTO.
• Prova 1ª Fase.

SÁBADO DIA 3 DE SETEMBRO.
Configuração Básica do Sistema

• Cabeça de Poço e Manifold, Separação, Tratamento de Óleo, Lease, Transferência.
• Custódia Automática, Bombas, Tratamento de Água, Compressores, Desidratadores de Gás, Teste de Poço, Sistemas de Levantamento Artificial (Gás Lift, BPZ, BCP, BCS, Bombeio Mecânico).
• Analise de Cases.

SÁBADO DIA 10 DE SETEMBRO.
MÓDULO 5: SMS – Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde.
• DDS (dialogo diário de segurança).
• HAZOP (HAZARD AND OPERABILITY).
• APP (analise preliminar de risco).
• Emissão de PT (Permissão de Trabalho).
• Troca de Turnos.
• Segurança para as empreiteiras.Trabalho em Espaço Confinado.
• Analise de Cases.

SÁBADO DIA 17 DE SETEMBRO.
MÓDULO 6: Exploração e Produção de Petróleo e Gás. Origem da Produção.
• On-Shore.
• Off-Shore.
Processamento de Gás Natural e Refino de Petróleo. Destino da Produção.
• Refinaria.
• Estações de Tratamento e Distribuição de Gás Natural.

SÁBADO DIA 24 DE SETEMBRO.
MÓDULO 8: Tratamento de Água e Efluentes.
Água Produzida e Sistemas de Tratamento.
Introdução.
Qualidade da Água Efluente. 

Teoria.
• Separação por Gravidade, Dispersão, Coalescência.
Equipamento de Tratamento.
• Tanques ou Vasos Coletores de Espuma, Placas Coalescentes, Coletor de Espuma/Coalescentes, Precipitadores/Filtros, Packs SP, Unidades de Flotação, Acumulação dos Dejetos, Acumulação da Espuma.
• Atividades Complementares. 

SÁBADO DIA 1 DE OUTUBRO
• PROVA FINAL.

HORÁRIO DO CURSO:
O curso será ministrado, através de 8 aulas, aos sábados, de 8:00 h as 12:00 h e de 13:00 as 17:00.

MATERIAIS OFERTADOS:
- Apostilas divididas por módulo.
- Aulas apoiadas por Datashow.
- Exposição e manuseio em sala de aulas de instrumentos e equipamentos.
- Aulas Práticas (02 dias), com operadores, em Estação de Produção REAL para os interessados em participar deste programa.
- Termos Técnicos em Inglês para operação de estações.

Vejam em meu blog a vida de um operador de estação de produção de petróleo e gas com aspectos gerais, tais como, horários de turno, salários, contratações, etc.

Abraços e espero vê-los em sala de aula!

Luiz Henrique Souza
Consultor Sênior para Óleo&Gás.
luizhenrique_99@yahoo.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

YOUNG PROFESSIONALS MEETING - Drilling Fluids Functions and Rheology


Os fluidos de perfuração desempenham diversos papéis essenciais para a perfuração de poços indo do controle de pressões da formação até a limpeza do poço. Nesta apresentação são discutidas as funções dos fluidos de perfuração e suas aplicações em condição de perfuração. Aborda também reologia e a maneira como essa propriedade dos fluidos se relaciona com a perfuração.

Esta apresentação visa fornecer um conhecimento básico a audiência sendo interessante para os novos profissionais da indústria que tem pouco contato com fluidos de perfuração.

Marcelo Motta é Químico Industrial formado pela UFRJ e vem trabalhando para a MI-Swaco a 8 anos, atuando continuamente no segmento de fluidos de perfuração, fluidos de completação, desenho de deslocamentos e controle de sólidos.

A SPE - Seção Brasil convida a todos para o YOUNG PROFESSIONALS MEETING
07 de julho de 2011 - 16:00 h
Sede do IBP - Av. Alte. Barroso, 52 - 21 andar - Centro / RJ

Drilling Fluids Functions and Rheology
Marcelo Motta - Senior Drilling Application Engineer – MI-Swaco
 
AS CONFIRMAÇÕES PODERÃO SER ENCAMINHADAS PARA O EMAIL ABAIXO: brazil_section@spemail.org
Vivendo a realidade da engenharia de petróleo: Relatório Acidente da Transocean - Parte 2
Posted: 06 Jul 2011 09:17 AM PDT


Troca do Colar de Flutuação
BP desviou-se, significantemente, de seus planos para a troca do colar flutuante, mas, prosseguiu apesar das observações de anormalidades. A equipe de investigação descobriu que é possível que o colar flutuante não foi trocado e, mais, deixou uma trilha aberta para os hidrocarbonos fluírem da formação a sonda. BP tinha planejado proceder para trocar o colar flutuante usado para retardar a crescente taxa de circulação de 5 a 8 barris por minuto (bpm) a gerar pressão de 500 a 700 psi no flutuante, em consonância com as recomendações do fabricante do colar.

Entretanto, por causa da crescente redução da janela para evitar fraturar a formação, BP desviou de seus planos de procedimento de troca. BP fez nove tentativas para trocar o colar flutuante no curso de 2 horas. BP nunca circulou a uma taxa maior que 2 barris por minuto, mas, aumentou a pressão aplicada em cada sucessiva tentativa, finalmente realizando a circulação a pressão de 3.142 psi (quase 5 vezes o planejado) e a uma razão de fluxo de 1 bpm, menor que ¼ do planejado. BP tomou este resultado como uma indicação de que o colar flutuante tinha convertido, mesmo que a pressão estivesse abaixo do que previa o modelo da própria BP. 

O líder de campo da BP expressou preocupação com isto e fez os passos para uma investigação, além de discutir a questão de se o colar flutuante tinha sido mesmo convertido com o engenheiro de cimentação da Halliburton e a equipe de terra da BP. 

Halliburton e BP prosseguiram, aparentemente, tendo concluído que o colar tinha sido convertido. A equipe de investigação descobriu isto provavelmente, que os entulhos no furo do poço possa ter tamponado a montagem da shoe-track e colar flutuante bloquearam a circulação durante a primeiras 8 tentativas para converter o colar flutuante. O aumento para 3.142 psi pode ter limpado os fragmentos do sistema sem converter o colar flutuante. Se o colar falhou ao ser convertido, o programa de cimentação pode ter sido comprometido.

Cimentação.
A causa que apressou o acidente de Macondo foi a falha do cimento do shoe-track e acima das formações produtoras. Este, falho barreira permitiu aos hidrocarbonos fluírem para dentro do poço. O cimento falhou como um resultado de fatores que originaram da decisão do gerenciamento da lama (ECD )do pessoal da BP entre os dias 12 e 20 de abril de 2010. Estes fatores incluem a complexidade do programa de cimentação; teste inadequado do cimento após este ter sido bombeado.

Complexidade do serviço de cimentação.
BP requereu um programa de cimentação que exerceria mínima pressão sobre a formação. Para minimizar a pressão, a Halliburton desenvolveu um plano que bombearia um pequeno volume de cimento, a maior parte nitrificado, a razão baixa. Apesar de que este plano ajudaria a BP a evitar perda de cimento no interior das formações, isto requereria execução precisa, deixa pouco espaço para erros e aumenta o risco de contaminação da cimentação.

Programa de Testes da Cimentação
Apesar dos riscos inerentes da cimentação longa da coluna de produção nas condições de Macondo, a BP não levou a cabo um numero de testes critico (ex.: teste completo ajustando o tempo e cimento em compatibilidade com o fluido de perfuração) antes ou após bombear o cimento. Teste pós-acidente, feito por ambas, CSI Technologies e Chevron, demonstraram que a mistura fraca do cimento nitrificado usado em Macondo, provavelmente falhou.

Contaminação da Cimentação
Contrario as melhores práticas, BP decidiu não desempenhar a circulação total (ou um bottoms-up) para condicionar o fluido de perfuração no poço antes do trabalho de cimentação. Uma circulação completa teria requerido, aproximadamente, 2.750 barris de lama limpa, bombeada dentro do poço por, em média, 11,5 horas para manter a densidade sob o limite máximo. Ao invés disto, BP decidiu circular, apenas, 346 barris para reduzir a chance de fraturamento da formação, aumentando a probabilidade que cascalhos permanecessem no poço após a circulação.
A falha em proceder a uma completa bottoms-up, acoplada ao fato que a lama de perfuração no poço não tinha sido circulada por mais de 3 dias, sugere que o cimento no anular poderia ter sido canalizado e tornar-se contaminado. Isto poderia ter atrasado ou impedido o cimento de se ajustar e desenvolver a resistência requerida. Testes em pré-serviço de cimentação e compatibilidade de espaçadores/lama/cimento não são suficientes para provocar contaminação.

Revisão do Programa Pós-Cimentação.
Teste de adequação do programa de cimentação poderia ter identificado áreas de preocupação, mas, não foi feito. Após aprovação do programa de cimentação, a BP procedeu com seu plano de abandono temporário.

Procedimento de Abandono Temporário.
O plano de abandono temporário finais da BP continha riscos desnecessários que não eram sujeitos a analise de risco formal. Os engenheiros da BP geraram, ao menos, cinco planos de abandono temporário para o poço de Macondo entre12 e 20 de abril. Os planos variavam consideravelmente quanto os planos de risco que eles introduziam. Os procedimentos de abandono ultimamente implantados em Macondo nunca receberam a aprovação requerida do MMS (The Department of the Interior's Minerals Management Service). 

Adicionalmente, não foi desenvolvido e entregue a Deepwater Horizon até a manha de 20 de abril após a sonda ter começado as operações de abandono temporário. A equipe de investigação descobriu que não há evidencia que o pessoal da BP, na sonda ou em terra, sujeitou qualquer plano de abandono ou mudanças no processo de analise de risco formal. 

A mais segura das cinco versões (que data de 14 de abril) proporcionou que o plug de superfície cimentado seja posto na lama preferível a água do mar e que o teste de pressão negativa seja conduzido antes que a lama de perfuração seja removida com agua do mar. O plano, que foi finalmente implantado, é desprovido dessas características.

A mais significante deficiência no plano final foi a falta cumulativa de barreiras ao fluxo. O Plano final requerido desalojou a lama de perfuração a uma profundidade de 2.250 mt (aproximadamente 1.005 mt abaixo da linha de lama), a qual era muito maior do que a profundidade de deslocamento que varia de 0 a 300 mt abaixo da linha de lama. 

Adicionalmente, o plano removeu a lama antes de testar a barreira de cimento com um teste de pressão negativa e antes colocar o plug cimentado de superfície. Como resultado, nenhuma barreira secundaria foi colocada durante o teste de pressão negativa e mudança de local.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Shell deixa pré-sal de Santos‏

Shell vende participação em bloco no pré-sal de Santos
NN - Redação

As petroleiras Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) e Barra Energia anunciaram ontem a aquisição de 10% de participação, cada uma, no bloco BM-S-8, localizado na Bacia de Santos. O negócio envolve os 20% que a Shell Brasil detinha na região conhecida como Bem-Te-Vi e marca a saída da empresa anglo-holandesa do pré-sal de Santos. O valor da transação foi fechado em USD 350 milhões, divididos entre as compradoras. Conforme fato relevante divulgado pela QGEP, a transferência dos direitos de participação da empresa anglo-holandesa para a petrolífera brasileira ainda está sujeita à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em nota, a Shell comunicou que a decisão de venda se justifica pela necessidade de revisar seu portfólio e que prevê, nos próximos dois anos, a perfuração de sete a dez poços exploratórios no país. Em teleconferência, o diretor de Exploração da Queiroz Galvão, Lincoln Guardado, definiu o movimento como estratégico e acrescentou que já espera resultados no bloco a curto prazo. Já a Barra Energia trata a entrada no pré-sal de Santos como uma estreia em grande estilo e ressalta que possui USD 1 bilhão para adquirir novos ativos. A Petrobras é a operadora do bloco, com 66% de participação, e a Galp possui 14% do projeto.

Governo federal é contra a antecipação dos royalties
O Globo, Economia - Vivian Oswald

Terminou sem acordo, mas com a promessa de formatação de uma nova proposta, a primeira reunião dos governadores dos estados produtores e do Nordeste com representantes do governo federal sobre uma nova divisão dos royalties do petróleo. O Palácio do Planalto não concorda com a antecipação de recursos lastreada na exploração do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, para compensar antecipadamente os estados e municípios não produtores, conforme proposto por Rio, São Paulo e Espírito Santo e antecipado ontem pelo GLOBO. Porém, a União se comprometeu a estudar uma proposta alternativa com compensações financeiras de diversas fontes além do petróleo. A presidente Dilma Rousseff considera a fatura da antecipação de recursos com base em Libra muita alta e enviou este recado aos governadores, reunidos por mais de duas horas e meia, na noite de ontem.
Mesmo assim, demonstrou boa vontade. A partir das sugestões apresentadas pelos seis governadores presentes, a União pretende montar uma espécie de pacote que poderá contemplar recursos não só do setor do petróleo como também se estender a mudanças nos fundos de participação dos Estados (FPE) e do Municípios (FPM), na cobrança do ICMS em geral e sobre o comércio eletrônico, nos royalties de mineração e nos contratos de dívidas estaduais, entre outros. Participaram do encontro os governadores Sergio Cabral (Rio), Renato Casagrande (ES), Geraldo Alckmin (SP), Marcelo Déda (SE), Eduardo Campos (PE) e Jaques Wagner (BA).


ANP combate sonegação fiscal na distribuição de etanol
Estadão, Economia - Sergio Torres

Em parceria com as Secretarias de Fazenda de dez Estados, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deflagrou hoje operação de combate à sonegação fiscal em negociações com etanol. Foram vasculhadas as filiais e matrizes de 13 distribuidoras do produto. A ANP não informou em quanto os fraudadores podem ter lesado os cofres públicos. O montante só deverá ser conhecido em cerca de três dias, quando os agentes esperam ter analisado a documentação apreendida. Como a ação foi fiscal, não houve a participação de policiais nem a detenção de envolvidos no suposto esquema fraudulento. De acordo com o diretor da ANP, Allan Kardec Duailibe, as empresas foram selecionadas a partir da análise e do histórico das 220 distribuidoras autorizadas.
Além de obrigar as empresas a pagar os valores que deixaram de ser declarados às receitas estaduais, a ANP objetiva suspender ou até cancelar as autorizações das distribuidoras que comprovadamente tenham cometido as fraudes. Batizado de Comitê de Combate à Sonegação Fiscal na Comercialização de Etanol Combustível, o grupo coordenado pela ANP tema participação da Receita Federal e do Ministério da Agricultura. Apesar de as conclusões demorarem alguns dias, as equipes que fiscalizaram as distribuidores já realizaram autuações. No Rio de Janeiro houve coleta de amostras de combustível em duas bases de armazenamento e análise parcial de documentação. Em Paulínia, Guarulhos e São Paulo, também foi feita coleta de produtos e análise parcial de documentos.
 


terça-feira, 5 de julho de 2011

Produtores debatem royalties‏

Royalties: produtores propõem compensação com recursos de Libra
O Globo, Economia - Geralda Doca

Os estados produtores de petróleo - Rio, Espírito Santo e São Paulo - querem repassar de forma imediata recursos às demais unidades da Federação por meio da antecipação da produção do campo de Libra, na Bacia de Santos, uma reserva de cinco bilhões de barris de petróleo. O mecanismo seria semelhante ao da capitalização da Petrobras, pelo qual se transformou o volume de barris estimado para o campo de Franco em dinheiro corrente, a chamada monetização.

A ideia é que os recursos sejam obtidos com títulos públicos lastreados nas reservas, que vão capitalizar um fundo de desenvolvimento regional que fará a distribuição entre os entes da Federação. Pela proposta, os recursos levantados serão repassados por dez anos, até que os campos do pré-sal atinjam produção plena. Segundo estimativas dos estados produtores, as receitas com royalties de todos os campos do pré-sal vão atingir R$66 bilhões em 2020 para União, estados e municípios. A projeção considera produção diária de seis milhões de barris.







O Mercado e Orientação para ingresso nas Carreiras do Petróleo


Devido ao sucesso do texto sobre os cursos de petróleo e gás e baseado nas centenas de comentários, resolvi escrever mais este texto para ajudar os colegas que tenham a intenção de trabalhar no mercado de petróleo e gas.

Desde criança ouço falar no fim da era do petróleo. Todos os dias ouvimos falar sobre a substituição dos combustíveis fósseis por outras formas de energias renováveis. Ocorre, porém, que o petróleo, gás, carvão e seus derivados ainda vão demorar muito para serem totalmente substituídos. As outras formas de energia ainda não podem competir com os combustíveis minerais, seja por questão de preço, de armazenamento ou mesmo de eficiência.


Quando falamos de petróleo sempre lembramos de automóveis e bombas dos postos de combustíveis. Ocorre, entretanto, que essa é apenas um dos destinos do petróleo. A maioria das pessoas se esquece da indústria petroquímica. É ela quem transforma o petróleo em todos os outros sub-produtos que servem de matéria prima para uma infinidade de produtos presentes no nosso dia a dia. Quase todos os materiais sintéticos são sub-produtos do petróleo. Neles estão incluídios todos os tipos plástidos, PVC, nylon, elásticos, pigmentos de tintas, tecidos sintéticos e até alimentos industrializados.

Sendo assim o petróleo vai ter vida longa e continuará fazendo parte das nossas vidas e de muitas gerações que estão por vir.

Como se preparar para uma carreira promissora e que paga bons salários?
Primeiramente devemos seguir os conselhos válidos para qualquer carreira profissional, vejamos alguns conselhos que se deve ter em mente em relação ao mercado de trabalho de um modo gerla e no petróleo especificamente:

Uma empresa não é uma instituição de caridade:

É importante lembrar que nenhuma empresa dá emprego ao indivíduo por ser boazinha. Eles não querem saber se você está desempregado, está passando necessidades, que tem esposa e vários filhos para criar, muito menos se tem filhos com necessidades especiais ou se é uma mãe responsável pelo sustento da família. Uma empresa visa lucro e ponto final.
As empresas só contratam uma pessoa quando vêem a possibilidade desse candidato responder às expectativas, com muito trabalho e dedicação, fazendo com que se consiga atingir os objetivos propostos.
Portanto devemos nos preparar, desde cedo, para seguir uma carreira direcionada para o que gostamos de fazer. Assim poderemos ter motivação e perseverança nos momentos difíceis da profissão.

Tenha um currículo direicionado:
Quando digo em carreira direcionada, estou me referindo aos cursos voltados para a mesma área profissional. Isso significa que se o indivíduo faz uma faculdade de Economia, trabalha como vendedor e resolve fazer uma segunda faculdade de Engenharia Mecânica , ele estará sinalizando para os departamendos de RH que está perdido e não sabe o que quer na vida. Seu currículo estará totalmente sem direção.

A vida é dura e não perdôa erros cometidos quando se era jovem e escolheu uma faculdade errada. Portanto deve-se pensar muito bem em qual curso devemos entrar ao terminar o ensino médio.

Isso não significa que estaremos condenados a seguirmos uma carreira que odiamos pelo resto da vida, mas saiba que será mais difícil do que se seu currículo apontasse em uma só direção.

A especialização é boa mas experiência é mais importante:
Tenho observado que muitas pessoas vivem fazendo cursos em cima de cursos. Parece que têm medo do mercado de trabalho. Nunca se acham preparadas para o ingresso em alguma empresa.
Nesse caso, pode acontecer que, enquanto você está nos bancos escolares, um colega que se formou junto com você e ingressou em uma empresa, estará a anos luz na sua frente em termos profissionais. Isso se deve ao fato de que as empresas valorizarem mais a experiência que os cursos teóricos. Portanto busque um emprego e depois vá se especilizando de acordo com suas necessidades profissionais.

Não tente mudar de carreira depois de velho:
Isso parace cruel mas é a pura realidade. As empresas só contratam alguém que tenha mais de 45 anos de idade, se esse indivíduo tiver bastante experiência naquilo que faz. As empresas só estão dispostas a investir na formação de um profissional jovem, que pode fornecer bons retornos aos investimentos realizados.
Muitaas vezes a pessoa que mudar de carreira devido a um pequeno problema em determinada empresa. Assim, quando trabalhamos em uma empresa que não nos valoriza ou se tem um chefe de difícil relacionamento, podemos pensar que escolhemos aprofissão errada.
Analise com a cabeça fria, para ver se o problema é apenas pontual e momentâneo ou se é algo mais profundo relacionado à carreira mesmo.

Faça o que goste ou ame aquilo que faz:
Qualquer carreira profissional tem bons momentos mas também passamos por uma série de dificuldades. 

Seja por chefes exigentes demais, colegas problemáticos, metas difíceis de cumprir etc. Se não gostamos daquilo que fazemos, será muito difícil superar todos esse problemas. Portanto escolha um curso que tenha alguma coisa a ver contigo e se dedique ao máximo.

Alguns colegas têm perguntado qual o melhor curso para se entrar no mercado de petróleo e gás. Respondo sempre que tudo depende do que você gosta de fazer.

De nada adianta a pessoa buscar algum curso porque ouviu falar que essa profissão “dá dinheiro”, pois se uma pessoa teve sucesso, não significa que você terá também.

Não espere o sucesso da noite para o dia:

Como a maioria das coisas em nossas vidas, o sucesso profissional não ocorre da noite para o dia. É preciso investir tempo, dinheiro e dedicação na nossa formação e profissionalização. Não espere o reconhecimento dos seus esforços desde o início de sua carreira. As coisas boas que fazemos quase não são notadas, mas quando se faz algo errado, todos notam e procuram te crussificar. Quando alguma coisa dá errado todos apontam o dedo na nossa direção e esquecem tudo de bom que você tenha feito anteriormente.

O problema não está na idade e sim na desatualização:
No setor de petróleo e gás tenho visto senhores de mais de sessenta anos em plena atividade, sendo disputados por diversas empresas. Isso ocorre porque o petróleo requer mão de obra muito especializada, difícil de ser encontrada com facilidade. Sendo assim, percebe-se, claramente que o problema não está na idade e sim na falta de atualização do profissional. Portanto mantenha-se atualizado com os novos processos e as novas tecnologias do seu mercado de trabalho.

Não é necessário cursos de petróleo para trabalhar com o “ouro negro”:
Ao contrário do quitos pensam não ha necessidade de fazer curso de petróleo gas para ser um profissional do petróleo.

Quando faz um curso de Engenharia de Petróleo, por exemplo, o profissional restringe sua área de atuação ao petróleo. Se tivesse feito um curso de Engenharia Mecânica, por exemplo, teria muitos setores da economia a sua disposição, além do petróleo. Isso se deve ao fato de os cursos voltados para o setor petrolífero, serem muito genéricos e não especializarem o aluno em nada. Em outros países os cursos de petróleo são, em sua maioria, de pós graduação e não de graduação, como ocorre no Brasil.

A grande mioria dos equipamentos e ferramentas usadas na pesquisa, exploraçao e produção do petróleo e gas, são componentes mecânicos de atuação hidráulica e/ou eletrônica. Portanto se o Engenheiro for formado nessas áreas poderá, tranquilamente, se especializar em petróleo.

Para confirmar o que digo aqui, é só verificar quantos Engenheiros de Petróleo estão presentes em uma plataforma (um ou dois no máximo) e comparar com a quantidade de Engenheiros e técnicos Mecânicos (dezenas).

Sendo assim vejos com preocupação a enorme proliferação de cursos voltados para o setor de petróleo e gás. Devido à falta de fiscalização, na maioria deles falta qualidade na formação, não há preocupação em se formar convêncios para estágio prático, nem compromisso se fornecer mão de obra para as empresas. O indivíduo que está desesperado por um emprego, acaba gastando o que não tem, na vã esperança de ingressar em um mercado promissor e acaba fustrado.

No petróleo o novato não assume responsabilidade:

Ao terminar um curso de Engenharia de Petróleo, não pense que vai conseguir atuar como Engenheiro em uma plataforma ou navio de perfuração. Isso porque tudo que envolve petróleo custa verdadeiras fortunas. 

Tudo é muito caro quando se fala em petróleo. Os equipamentos, as ferramentas, o preço das operações, o custo do aluguel de um navio ou plataforma tudo envolve valores exorbitantes. Além disso o risco de vidas humanas também é muito alto. Isso sem falar no risco ao meio ambiente que também pode gerar multas muito altas. Sendo assim não se entrega estas operações à mãos inexperientes. É preciso muitos anos de experiência para assumir o controle de uma dessas operações. Portanto esteja preparado para assumir funções menos nobres até ter experiência necessária para assumir aquela posição.

Procure emprego enquanto está empregado:

Já está muito longe o tempo que se devíamos nos sentir seguros no emprego. Hoje em dia não há segurança nem para o presidente e diretores da empresa, que podem ser trocados em caso de a empresa ser comprada por outra.

Antigamente tinhamos medo de enviar currículo quando achávamos um anúncio no jornal, sem a identificação da empresa, pois podia ser um anúncio da nossa própria empresa e seríamos vistos como traidores.

O ideal era passarmos muito anos na mesma empresa, pois isso demostrava lealdade.Atualmente isso é visto como acomodação e falta de compromisso com a prórpia carreira.

Alguns colegas têm nos contactado desesperados por estarem desempregados, pedindo orientação sobre um curso rápido para entrar no mercado de trabalho o mais breve possível. Infelizmente não tenho como ajudar, pois tudo depende de uma série de fatores expostos nesse texto.

Mantenha, portanto, seu currículo sempre atualizado e buscando melhores oportunidades no mercado de trabalho. O livro “Quem mexeu no meu queijo” é uma boa pedida de leitura sobre esse ponto.

Não se descuide do seu network:

A palavra “network”, em termos profissionais signifca “rede de relacionamentos”. São todos os amigos, colegas e parentes que podem ajudá-lo a entrar ou se manter no mercado de trabalho.

Para que sua rede não se desfaça, procure contactá-los de tempos em tempos. Hoje não falta tecnologia para facilitar o network. São sites de relacionamentos, celular, MSN, Facebook, Twiter etc.

O network é uma via de mão dupla, pois hoje você ajuda um colega e amanhã ele estará te ajudando a ingressar em uma empresa.

Se você pesquisar, verá que a maioria das empresas não anunciam nos classificados dos jornais, as vagas existentes. Quando um amigo leva seu currículo ao gerente ou departamento de RH, as chances de conseguir a vaga aumentam exponecialmente.

Essa é, portanto, uma das melhores ferramentas para nos mantermos no mercado de trabalho.

Aprenda inglês ou busque emprego em outro setor:

No setor de petróleo e gás, quase a totalidade das empresas são multinacionais ou estrangeiras. Isso significa suas sedes estão no exterior e que suas filiais estão em muitos outros países. Também significa que você poderá ter como chefe ou colegas de trabalho pessoas vindas de outros países.

Poderá ocorrer, ainda, de você ter que fazer viagens ao exterior para trabalho ou cursos. Para se entender com essas pessoas o inglês é usado como a língua universal no mundo do petróleo.

Se você não fala inglês, portanto, ou aprenda ou procure outro setor para trabalhar, ainda assim terá dificuldades, pois o mercado de trabalho está cada vez mais globalizado.

Qual o melhor curso para se trabalhar embarcado?

Infelizmente essa não é uma pergunta simples de responder. Muitas pessoas tem me feito essa pergunta mas sempre repondo que é o próprio indivíduo que deve decidir o que quer fazer na sua carreira profissional.

Temos a tendência de jogar nos ombros dos outros as decisões difíceis. Isso não ocorre por preguiça ou má fé, mas pelo pensamento de que as outras pessoas são mais inteligentes ou experientes que nós mesmos.

Ocorre que essa é uma decisão que deve ser somente nossa, pois não existe profissão de sucesso e sim profissionais de sucesso.

Se olharmos ao redor, vamos encontrar Advogados, Médicos, Dentistas, Engenheiros etc., muito bem sucedidos profissionalmente, ganhando bons salários. Outros, entretanto, estão desempregados ou com o que ganham mal conseguem pagar suas contas no final do mes.

Isso ocorre porque aqueles que fazem o que gostam, procuram se dedicar ao máximo, se especializando, aprendendo tudo sobre seu trabalho. Eles tratam os clientes, chefes e colegas do trabalho com respeito e carinho, o que faz serem queridos por todos.

Esse tipo de profissional, geralmente recebe várias promoções, ou ganham muitos clientes, o que é recompensado com bons salários ou honorários.

Sendo assim, percebe-se que não existe profissão que “paga bem” e sim profissionais, bem sucedidos, que são bem remunerados por aquilo que fazem bem.

Assim encerro mais este texto que, espero, sirva de ajuda aos colegas que queiram ingressar no mercado de trabalho do Petróleo e gás.

Um abraço e boa sorte,

Marcos Valerio Silva 
Supervisor de Robótica Submarina a mais de vinte anos. Trabalhando no exterior para uma empresa inglesa. Profissional da indústria de Petróleo e Gás e Advogado.