quarta-feira, 13 de julho de 2011

Energia terá R$ 1 tri‏

EPE prevê R$ 1 tri em investimentos
J. Commercio, Economia - Ayr Aliski

O Brasil receberá investimentos de R$ 1 trilhão para projetos nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás e biocombustíveis até 2020. A projeção foi apresentada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, aos integrantes do Conselho Temático de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em reunião realizada hoje à tarde. Desse total de investimentos, a maior parcela será destinada a petróleo e gás, com R$ 686 bilhões nos próximos dez anos.
Segundo Tolmasquim, a oferta brasileira de petróleo saltará de 2 milhões de barris para 6 milhões de barris em 2020, dos quais 3,2 milhões serão para a exportação. "O Brasil vai ser o primeiro exportador de petróleo a ter uma matriz limpa no mundo", disse Tolmasquim. Ele afirmou isso considerando também fortes investimentos na área de etanol e energia elétrica com fontes renováveis. As projeções da EPE indicam aplicação de R$ 90 bilhões em usinas de etanol nos próximos dez anos, o que será suficiente para atender a frota de veículos leves com motor bicombustível. A produção de etanol, que hoje oscila entre 25 bilhões e 28 bilhões de litros, chegará 73 bilhões de litros em 2020.

Endividamento gera queda de braço entre Petrobras e Transpetro
Brasil Econômico, Empresas - Ricardo Rego Monteiro

Um relatório que avalia as contas da Petrobras a partir dos novos critérios contábeis da International Financial Reporting Standards (IFRS), está gerando uma queda de braço entre a estatal e a Transpetro, subsidiária de transportes. A Transpetro questiona a utilização da Sete BR, criada para construir e operar 28 sondas de perfuração, como instrumento capaz de reduzir o endividamento do Sistema Petrobras.
O relatório representa um contra-ataque da Transpetro sobre a tentativa da diretoria da holding de transferir para a Sete os 49 navios petroleiros contratados pela subsidiária junto a estaleiros nacionais no Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef). Segundo relatório da Transpetro, a manobra, no entanto, não seria aceita pelos critérios da IFRS. Como o Brasil é signatário do acordo internacional que compromete as empresas a adotar tais critérios nos próximos anos, tanto a incorporação dos petroleiros do Promef quanto a própria contratação das sondas teriam impactos para o endividamento da Petrobras.
 

Alta do petróleo pressiona preço do gás nacional
Folha, Mercado Aberto - Maria Cristina Frias

O gás natural de produção nacional pode ficar 6,7% mais caro para as distribuidoras no próximo trimestre, de acordo com cálculos da Abrace (associação de grandes consumidores industriais de energia e de consumidores livres). A pressão do aumento vem da alta do petróleo no mercado internacional. O gás é corrigido trimestralmente pela Petrobras, com base em uma cesta de preços internacionais do petróleo, cuja cotação teve forte alta nos últimos meses. De acordo com a fórmula utilizada, a Petrobras poderá aplicar o reajuste de até 6,7%", diz Rodolfo Danilow, analista da associação.
Em abril, a Petrobras havia anunciado um desconto médio de 9,7% no preço do gás para os três meses seguintes. Com o aumento do combustível, a indústria nacional perde competitividade. As indústrias de vidro e do setor químico são as mais impactadas pela alta do gás. "No final de 2012, os contratos das distribuidoras começarão a vencer, e essa será uma oportunidade para que seja revisto o modelo de precificação, desvinculando-o do petróleo", diz Danilow.  Segundo a Petrobras, a política de reajuste de preços do gás é definida de acordo com cada contrato com as distribuidoras.

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