Petrobras lucra R$ 35,1 bi e bate recorde Estadão, Economia A Petrobras encerrou o ano de 2010 com lucro de R$ 35,189 bilhões, o maior resultado da história entre as companhias abertas brasileiras, de acordo com ranking elaborado pela consultoria Economática. Ao anunciar o resultado, o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, atribuiu o recorde à elevação da cotação do petróleo ao longo do ano e ao aumento na venda de derivados pela empresa. As vendas internas, que representam entre 80% e 85% do faturamento da companhia, saltaram 11% em 2010, resultado direto da demanda aquecida. Barbassa destacou também a produção no exterior, de 245 mil barris por dia, que segue a oscilação da cotação internacional do petróleo. O lucro da Petrobrás superou em 17% o resultado de 2009 e também o recorde de 2008 quando, beneficiada pelo cenário de aquecimento antes da crise internacional, a estatal teve ganho de R$ 32,988 bilhões. Na história das empresas com ações em bolsa, cabe à Petrobrás os dois primeiros lugares do ranking entre os lucros mais vultosos. O terceiro lugar é da Vale, com os R$ 30,070 em 2010, divulgados na noite de quinta-feira. Barbassa anunciou que este ano a Petrobrás vai investir R$ 93,67 bilhões e afirmou que a companhia tem caixa para isso, embora pretenda continuar captando recursos no mercado para manter saneadas suas contas. Para este ano, a meta de produção da empresa é de 2,1 milhões de barris por dia, o que representaria alta de 2,5% em relação aos 2,004 milhões diários de 2010. Preços do petróleo fecham a semana com o maior avanço em dois anos O Globo, Economia Os preços do petróleo fecharam ontem com sua maior alta para uma semana em dois anos — até 14% — em meio ao temor de que as revoltas, que já afetaram as exportações da Líbia, atinjam outros países do Oriente Médio. O avanço das cotações só não foi maior porque a Agência Internacional de Energia (AIE) confirmou ontem que a Arábia Saudita aumentou sua produção para compensar a perda dos barris da Líbia. O barril do tipo Brent para entrega em abril avançou 0,7%, para US$ 112,14, em Londres. É a maior cotação desde 29 de agosto de 2008. Na semana, a alta acumulada foi de 9,4%. Em Nova York, o barril do tipo leve americano fechou em alta de 0,6%, a US$ 97,88. Na semana, o ganho foi de 14% — o maior desde fevereiro de 2009. Sauditas elevam produção de petróleo Brasil Econômico, Última Hora A Arábia Saudita providenciou um aumento de certa de 600 mil barris diários de petróleo em relação a produção anterior à crise na Líbia e o país alcançou a marca de nove milhões de barris diários. Segundo autoridades do setor petrolífero saudita, o incremento deve compensar a oferta perdida com as revoltas no país de Muamar Kadafi. "Refinarias europeias ainda não pediram petróleo, mas a Arábia Saudita está disposta e comprometida em compensar qualquer queda na produção da Líbia", disse uma das autoridades à agencia de notícias Dow Jones. A medida repecurtiu no Irã. O ministro do petróleo iraniano recomendou que os sauditas não tomem a "decisão precipitada" de aumentar a produção, informou a agência de notícias do governo Irna. " A Opep não decidiu organizar um encontro de emergência para discutir o assunto, informou Massoud Mirkazemi, referindo-se à Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Os preços do petróleo tipo Brent saltaram para USD 120 o barril devido às revoltas e à interrupção na distribuição da Líbia. Petróleo é novo desafio à reação da economia americana O Globo, Economia - Fernanda Godoy O aumento do preço do petróleo e a incerteza provocada pelas revoltas no Oriente Médio são os novos desafios para a retomada do crescimento da economia dos Estados Unidos. Analistas financeiros dizem que já é possível notar uma reação no mercado consumidor à alta da gasolina e começam a refazer prognósticos para o país. Segundo John Lonski, economista-chefe para mercados da Moody's Analytics, se o preço do petróleo do barril tipo BrentBrent ficar no patamar de US$ 120, elevando o custo da gasolina para o consumidor americano a US$ 4, o galão (3,8 litros), será um peso suficiente para impedir que a economia dos Estados Unidos dê continuidade à sua retomada, afetando a geração de empregos. Para a economia americana, que vinha iniciando uma reação quando foi atingida, no ano passado, pela crise da dívida europeia, a alta do petróleo criou um cenário de pesadelo. Não só pelos efeitos imediatos sobre os preços, mas por provocar uma incerteza que inibe gastos e investimentos. Brasil vai investir R$ 3,3 tri até 2014 Estadão, Economia - Alexandre Rodrigues O binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do País com investimentos que somam mais de meio trilhão de reais nos próximos quatro anos. A conta foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao atualizar seu mapeamento de investimentos que aponta uma inversão total de R$ 3,3 trilhões na economia entre 2011 e 2014. A cifra foi projetada a partir de informações sobre projetos em perspectiva na indústria, construção civil e infraestrutura em 15 setores, que representam metade do investimento total na economia. Essa soma alcançou R$ 1,6 trilhão, 62% a mais do que o investido entre 2006 e 2009. O dado também representa o dobro do que o banco havia detectado em levantamento anterior para indústria e infraestrutura para o período 2010-2013. A cadeia de petróleo e gás chamou a atenção ao saltar dos R$ 295 bilhões do levantamento anterior para R$ 378 bilhões no quadriênio iniciado este ano. Na comparação com os R$ 205 bilhões que investiu entre 2006 e 2009, a exploração de petróleo e gás puxará o crescimento industrial com um aumento de 84% nas inversões até 2014. O levantamento do BNDES abrange os planos da Petrobrás e do setor privado, considerando apenas uma fração de R$ 45 bilhões das inversões esperadas para o pré-sal. |
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Petrobras lucra R$ 35,1 bi
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