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A exploração de petróleo, principalmente da camada do pré-sal, alterou profundamente o elenco de investidores no Rio de Janeiro e deu nova magnitude aos valores a serem aportados na região nos próximos anos. Cálculos aproximados indicam que, até 2014, o estado receberá R$ 57 bilhões em investimentos de empresas interessadas em participar – de forma direta ou não – da extração do óleo. A grandeza dos números é puxada pelas bilionárias destinações da Petrobras, mas especialistas enfatizam que mais importante é a diversidade dos grupos que vêm injetando dinheiro na economia fluminense, em atividades ligadas ao petróleo. Estão investindo no estado, neste momento, entre outras, a francesa Technip, com R$ 700 milhões para a ampliação do Porto de Angra dos Reis e da capacidade produtiva de tubos flexíveis para exploração, e a americana General Electric (GE), que está instalando, por quase R$ 340 milhões, um centro de pesquisas avançadas na área da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com Julio Bueno, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, o Rio de Janeiro é o epicentro do pré-sal, já que 60% do óleo estão localizados na costa da região. De forma indireta, já é possível ver, também, o crescimento de novas empresas, principalmente em municípios onde há exploração de petróleo. Campos e Macaé são exemplos de cidades cujo desenvolvimento econômico está associado à exploração de petróleo. Leia na coluna de Pré-sal: Exxon experimenta dificuldades do pré-sal |
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Pré-sal
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