terça-feira, 24 de maio de 2011

Pré-sal terá base flutuante‏

Petrobras vai investir US$ 350 mi em terminal flutuante
Valor, Empresas - Rafael Rosas

A Petrobras vai investir US$ 350 milhões em um terminal flutuante de tancagem para escoar parte da produção do pré-sal a partir de 2013. A unidade ficará a 90 quilômetros da costa, entre o norte de São Paulo e o sul do Rio de Janeiro e contará com um navio do tipo FSO (flutuante, para estocagem e transferência) que ficará permanentemente ancorado. Ele terá capacidade de estocar entre 2 milhões e 3 milhões de barris de óleo. O diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, explicou que o projeto nasceu da necessidade de buscar o melhor rendimento para os navios de posicionamento dinâmico (DP, na sigla em inglês) que vão escoar a produção do pré-sal e terão capacidade de armazenar até 1 milhão de barris.
Em vez de uma viagem mais longa até a terra, os navios do tipo DP vão transferir o óleo para esse terminal flutuante, que por sua vez colocará o óleo em navios convencionais que levarão o insumo para as refinarias ou diretamente para exportação. Costa, que participou de seminário promovido pela Apimec-Rio, disse que a embarcação poderá ser nova ou já existente, desde que adaptada para funcionar como FSO. Caso o navio seja novo, ele não será construído no Brasil, devido à falta de tempo hábil para que fique pronto nos estaleiros brasileiros.
Leia mais no NN sobre o terminal flutuante da Petrobras.


PDVSA tem 2 meses para aporte
J. Commercio, Economia

O mês de agosto será mantido como prazo final para que a petroleira venezuelana PDVSA faça o aporte financeiro necessário para tornar-se sócia da Petrobras na refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco. Segundo o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, até lá a companhia prosseguirá com obra sem que seja necessário alterar o cronograma. O executivo lembrou que a Petrobras tomou financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor total de R$ 10 bilhões. Nos próximos dois meses a companhia deverá utilizar a totalidade destes recursos.
Também no segundo semestre deste ano, a estatal brasileira teria que definir pela compra ou não de um equipamento que só será necessário se a PDVSA entrar no negócio. O equipamento atende à necessidade de processamento do óleo mais pesado, que viria da Venezuela para o Brasil. Pelo acordo entre as petroleiras, dos 230 mil barris que serão processados por dia na refinaria, metade viria da Venezuela e a outra metade da Bacia de Campos. Caso a PDVSA saia do negócio, todo o petróleo processado será nacional.
  



Estatal pode deixar de importar mais gasolina em junho
Diário Mercantil, Economia & Finanças

O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, disse ontem que a companhia não deverá precisar importar mais gasolina no mês de junho, a exemplo do que ocorreu em abril e maio, para suprir a demanda de consumidores que migraram do entaol. Segundo ele, a aceleração da colheita da cana, já em plena safra, deverá derrubar ainda mais os preços do entanol na bomba de  combustíveis, provocando o retorno dos consumidores para este combustível. "Aumentamos nossa produção de gasolina nas refinarias no primeiro trimestre, com crescimento em torno de 6%, e com isso reduzimos a importação. Nesse movimento não pensamos em nova importação", afirmou Costa.
Segundo ele, foram importados 2,5 milhões de barris entre abril e maio. No ano passado, a empresa importou um total de três milhões de barris para atender a demanda. "O que observamos no mercado nas útlimas semanas foi um aumento da demanda de álcool hidratado pela redução de preços e possivelmente devemos ter um equilíbrio entre a oferta e a procura de gasolina", ressaltou o diretor, Costa deixou o seminário da Apimec sem comentar o novo plano de investimentos da empresa.
  



Brasil Offshore acompanha crescimento do setor
NN - Redação

Em meio a um mercado em franca expansão e aberto para o fomento de negócios bilionários acontece, de 14 a 17 de junho, a 6ª edição da Brasil Offshore (Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás). O evento, que comemora 10 anos de existência, vai reunir mais de 650 marcas expositoras nacionais e internacionais, no Centro Municipal de Convenções Jornalista Roberto Marinho, em Macaé/RJ. Este ano, com o intuito de se internacionalizar, a feira abre espaço para pavilhões exclusivos de expositores da França, da Alemanha, da Dinamarca, do Reino Unido, da China e dos Estados Unidos, entre outros países, além de players como Petrobras, Schlumberger, FMC, Odebrecht e GE Oil & Gas.
A Smart Express®, empresa de remessas expressas do Grupo Nicomex, também estará presente na Brasil Offshore, no pavilhão Central, estande B-24. Serão mais de 35 mil metros quadrados de exposição, o equivalente a oito campos de futebol, representando um crescimento de 15% em relação à última edição, realizada em 2009. De acordo com pesquisa realizada com os expositores da última edição, cerca de 40% têm como objetivo primordial na feira prospectar novos clientes. Pensando nisso os organizadores esperam receber durante os quatro dias 50 mil profissionais qualificados e envolvidos diretamente nas tomadas de decisão e realização de grandes negócios.
 

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