sexta-feira, 27 de maio de 2011

Denúncia interdita plataforma‏




Mais uma plataforma interditada
O Globo, Economia - Cássia Almeida e Ramona Ordoñez

Auditores fiscais do Ministério do Trabalho interditaram ontem a plataforma P-65, a mais antiga da Petrobras em operação na Bacia de Campos, em atividade desde 1977. Equipamentos operando parcialmente, falta de treinamento em trabalhos altamente perigosos e uma série de normas de segurança não seguidas pela estatal levaram à decisão, que ocorre apenas nove meses depois da interdição de outra plataforma da empresa, a P-33, por problemas de manutenção. A unidade processa 45 mil barris de petróleo por dia, extraídos das plataformas P-15, P-7 e P-8, separando o óleo da água.
Com isso, para também a produção nessas plataformas. Na denúncia feita ao Ministério do Trabalho, os petroleiros listaram 34 pendências, desde falta de iluminação de emergência nas rotas de fuga a equipamento de proteção individual nos espaços confinados, problemas que precisarão ser resolvidos para que a plataforma volte a operar. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) já notificara a Petrobras sobre a corrosão da P-65 em abril, pedindo esclarecimentos. A estatal afirmou que as falhas apontadas pelos fiscais haviam sido identificadas "e encontram-se em fase de conclusão pela equipe técnica. Outras estão sendo antecipadas visando a cumprir as determinações da Superintendência"

Petrobras prevê USD 27 bilhões em E&P no Plano de Negócios 2010-2014
NN - Redação

As atividades de exploração e produção (E&P) e as perspectivas de crescimento da produção de petróleo e gás da Petrobras foram apresentados pelo gerente de Estratégia e Gestão de Portfólio do E&P, Hugo Repsold, durante a 17º Latin Oil Week, ontem, no Rio de Janeiro. De acordo com dados do Plano de Negócios 2010-2014, estão previstos investimentos de US$ 27 bilhões em exploração e perfuração de 573 poços exploratórios.Repsold ressaltou os investimentos realizados nos últimos anos para viabilizar a meta de produzir 5,38 milhões de barris de petróleo equivalente por dia em 2020.
“Temos instalado uma média de três sistemas de produção por ano. Desde o início de produção da plataforma P-43, no campo de Barracuda em 2004, já contamos com 21 novos sistemas nas bacias de Santos, Campos e do Espírito Santo em 2011. Isso permitirá um crescimento de produção equilibrado nos próximos anos”, afirmou. O gerente destacou também os principais números de E&P da Petrobras no Brasil, previstos no Plano de Negócios 2010-2014. Com 138 contratos de exploração, 198 blocos exploratórios, 286 concessões de produção e aumento médio de 5,2% ao ano em reservas provadas na última década, a companhia tem conseguido superar o desafio de descobrir e repor reservas de petróleo e gás.

Petrobras terá de comprovar conteúdo local até o dia 15 de junho
DCI, Indústria

A Petrobras terá até o dia 15 de junho para apresentar a comprovação de conteúdo nacional adquirido dentro do previsto em 44 contratos com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a exploração de áreas adquiridas entre 2003 e 2004, nas quinta e sexta rodadas de licitações. A estatal foi notificada pela ANP de irregularidades no cumprimento do conteúdo nacional preestabelecido e teria até 30 de maio para apresentar sua contestação.
"Acreditamos que por se tratar de um volume tão grande de contratos o prazo deveria ser estendido mais um pouco", disse a diretora da agência Magda Chambriard. Segundo ela, a multa para a Petrobras caso a companhia não comprove a contratação do conteúdo nacional, será de R$ 28 milhões. Outras companhias também foram notificadas. Entre elas, a Shell terá de apresentar sua contestação até o fim de maio, se não quiser pagar R$ 1,3 milhão em multa.
Na véspera do início da Brasil Offshore, no dia 13 de junho, será realizado o Workshop Conteúdo Local - Especial em Macaé, visando capacitar os fornecedores na compreensão da metodologia de cálculo e certificação de conteúdo local atendendo a Resolução ANP n° 36 de 13.11.2007. Mais informações, através do convite do evento.
  

Navio-plataforma que vai operar no pré-sal segue para Cingapura
A Tribuna, Indústria Naval - Lívia Neder

O navio-plataforma FPSO Espadarte saiu do Estaleiro Mauá, em Niterói, na quarta-feira, após passar por uma limpeza dos tanques. A embarcação seguiu para Cingapura, onde passará por obras de adaptação no estaleiro Keppel Shipyard para operar na perfuração do pré-sal, no campo de Baleia Azul, na parte capixaba da Bacia de Campos, em 2012. De acordo com a Petrobras, a plataforma será rebatizada como FPSO Cidade de Anchieta após as obras.
Para operar no pré-sal, as intervenções consistirão em adaptações na torre para as novas condições de operação (lâmina d’água, linhas flexíveis, ancoragens, entre outros), planta de processo devido a existência de contaminantes (gás sulfídrico-H2S e gás carbônico-CO2), sistema de injeção de água e adequação do casco para mais 18 anos de operação. A conclusão das obras de adaptação da unidade está prevista para ocorrer em maio de 2012.
 



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário