Petrobras lucra R$ 10,9 bi no 1º trimestre
NN - Redação
A Petrobras informou, na última sexta-feira, que o seu resultado líquido no primeiro trimestre de 2011 atingiu o valor recorde de R$ 10 bilhões 985 milhões, 42% superior ao registrado no mesmo período de 2010. Contribuiu para o resultado, segundo a estatal, o aumento do lucro bruto, que foi impulsionado por dois fatores: crescimento de 4% na produção nacional de óleo e gás natural e maior volume de vendas de derivados (+6%) e gás natural (+13%) no mercado nacional. A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e exterior, no 1º trimestre de 2011, aumentou 3% em relação ao mesmo período de 2010, atingindo a média diária de 2 milhões 627 mil barris de óleo equivalente (boed). No Brasil, a produção total de óleo e gás foi 4% superior no comparativo com o mesmo perído de 2010, alcançando o volume de 2 milhões 385 mil boed.
A produção de gás aumentou 8% no período, devido principalmente à entrada em operação de novos projetos previstos no Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). Além disso, para ampliar a produção e entrega do gás natural, foram iniciadas as operações do gasoduto entre o Piloto de Lula e a plataforma de Mexilhão e do gasoduto entre Caraguatatuba e Taubaté (Gastau). A produção de petróleo nacional atingiu o volume médio diário no primeiro trimestre de 2 milhões e 44 mil barris/dia, valor 3% superior ao do 1º trimestre de 2010, sustentado pela elevação dos volumes produzidos em plataformas existentes e, principalmente, pelo aumento de produção do Piloto de Lula e dos testes de longa duração (TLD) de Tiro, Sidon e Guará.
Obama decide expandir exploração de petróleo
Folha, Mundo
Pressionado pelo aumento da gasolina e também pelo lobby das petroleiras, o presidente Barack Obama anunciou, no último sábado, planos para expandir a produção de petróleo dos EUA. Entre a série de medidas anunciadas estão a realização de leilão de áreas no Alasca e no golfo do México, incentivos para a indústria explorar blocos hoje abandonados e acelerar os estudos ambientais no Atlântico. A decisão marca uma mudança na política de restrição do governo americano para a exploração de petróleo, que ficou ainda mais acentuada após o derramamento no campo da BP no golfo do México, em 2010.
Essa alteração ocorre no momento em que o preço da gasolina se aproxima de USD 4 o galão (3,78 litros), USD 1 mais caro que há um ano. Essa alta não só enfurece o consumidor como tira também o seu poder de comprar, fundamental para a recuperação da economia dos EUA. As restrições à exploração de óleo nos EUA são usadas frequentemente pela oposição para criticar Obama. E ainda que os efeitos do plano anunciado não devam ser sentidos no curto prazo, ele é uma resposta política.
Shell quer contratar estaleiros nacionais
Brasil Econômico, Empresas - Ricardo Rego Monteiro
A anglo-holandesa Shell está disposta a contratar plataformas para as atividades exploratórias junto a estaleiros do país. Para isso, criou uma gerência específica para estudar meios de tornar competitivos os preços de bens e serviços nacionais. O presidente da petrolífera no Brasil, André Araújo, revela que a nova área está diretamente sob a supervisão pessoal da presidência da companhia. A iniciativa, afirma o executivo, teve por objetivo não só aumentar o conteúdo local dos projetos brasileiros da empresa, mas principalmente fazer com que as metas sejam cumpridas sem prejuízo da competitividade dos empreendimentos.
Araújo explica que a gerência foi criada em 2010, ainda na gestão de Vasco Dias, hoje no comando da Raízen, joint venture com a Cosan. Surgiu a partir de um grupo de trabalho criado para aumentar o conteúdo local nos projetos da subsidiária brasileira. Este ano, por iniciativa do próprio executivo, passou a ser diretamente vinculada à presidência. Atualmente, calcula Araújo, os projetos da Shell no Brasil têm, em média, compromisso de 35% de itens nacionais.
No último dia 10, empresas do setor de Óleo & Gás debateram, no CTNN, o conteúdo nacional como ferramenta estratégica. Veja como foi o Workshop Conteúdo Local.
Energia eólica recebe R$ 25 bilhões e vai produzir mais que Belo Monte
O Globo, Economia - Ramona Ordoñez
No momento em que são cada vez mais questionadas as construções de usinas hidrelétricas e nucleares, devido a seus impactos socioambientais e custos elevados, as fontes renováveis de energia, como eólica, biomassa e solar, começar a ganhar espaço no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), por exemplo, revelam que, até 2013, serão investidos no país R$ 25 bilhões em 141 projetos do setor, espalhados pelos estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquiim, informou que, dentro de dois anos, o país produzirá 5.272 megawatts (MW) de energia eólica, um grande avanço se for considerado que, em 2005, o Brasil gerava apenas 29 MW.
Atualmente, a capacidade de geração de energia eólica no Brasil é de 928,0 MW. Segundo o presidente da EPE, estatal federal, as fontes renováveis de energia representam, hoje, aproximadamente 8% da eletricidade produzida no país. Em dez anos devem chegar a 14%. Somente a CPFL Energias Renováveis está investindo R$ 5,8 bilhões no setor. Já a Renova Energia planeja aplicar R$ 1,2 bilhão em vários projetos, principalmente parques eólicos. Um dos maiores complexos eólicos em construção no país é o da Renova Energia na Bahia, que totalizará 457 MW. Em breve, o Estado do RIo também vai ganhar um grande projeto do setor, que será desenvolvido pela CPFL Energia, companhia que gera e distribui eletricidade em São Paulo.
Petróleo pode se manter perto dos US$ 100
J. Commercio, Seu Dinheiro
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta modesta a sessão cheia de volatilidade de sexta-feira, influenciado pelos movimentos acentuados do dólar e do euro. Depois da onda de vendas observada ao longo da semana passada, o petróleo recebeu impulso das preocupações sobre o potencial impacto da enchente do Rio Mississippi, nos Estados Unidos, sobre o fornecimento da commodity, que desencadeou uma compra tardia antes do fim de semana.
Alguns analistas disseram que o petróleo pode se consolidar perto de USD 100 o barril, enquanto o mercado avalia os próximos desdobramentos. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo bruto para junho fecharam a USD 99,65 por barril, em alta de USD 0,68 (0,69%). Na semana, o contrato acumulou ganho de 2,54%. Na plataforma Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo tipo Brent para junho fecharam a USD 113,83 por barril, em alta de USD 0,85 (0,75%).
A primeira usina solar
O Globo, Economia - Ramona Ordoñez
No próximo dia 25 será inaugurada a primeira usina de energia solar do país, com uma potência inicial de um megawatt (MW), suficiente para atender a 1.500 famílias. É a usina Solar de Tauá, no Ceará, da MPX, empresa de Eike Batista. O diretor da MPX, Marcus Temke, explicou que a capacidade total prevista é de 50 MW, e a empresa já tem licença para produzir os cinco megawatts iniciais. Na primeira etapa, a energia será posta na rede de transmissão e vendida no mercado livre (grandes consumidores). Para essa fase, os custos chegaram a R$ 10 milhões. Para a instalação dos 50 MW, serão necessários R$ 500 milhões.
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